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REFORMA DA PREVIDÊNCIA MANDADA PELOS BANCOS | Banqueiros americanos rebaixam avaliação do Brasil, sedentos pela reforma da previdência

sexta-feira 12 de janeiro de 2018 | Edição do dia

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s adiantou o rebaixamento da nota do Brasil, para três níveis abaixo do grau de investimento. Isso significa, segunda a agência que representa o interesse dos banqueiros imperialistas, uma sinalização de que o Brasil seria um investimento "arriscado". Na prática, o que está ocorrendo é uma enorme pressão imperialista por mais ataques contra os trabalhadores, dentre estes ataques, em especial, a reforma da previdência para nos fazer trabalhar até morrer e os banqueiros americanos lucrando com isso.

Em comunicado oficial, a S & P afirmou que “apesar de vários avanços da administração [Michel] Temer, o Brasil fez progresso mais lento que o esperado em implementar uma legislação significativa para corrigir a derrapagem fiscal estrutural e o aumento dos níveis de endividamento”.

Nota-se claramente que os banqueiros imperialistas antes de tudo financiaram o golpe institucional que colocou Temer no poder para implementar ataques contra os trabalhadores em uma velocidade que Dilma ainda não havia conseguido fazer.

Ao mesmo tempo, estes mesmos banqueiros jogam com a pressão imperialista para baratear o "custo" de seus "investimentos", ou melhor dizendo, especulação financeira com a economia brasileira que destina mais do que a metade de sua arrecadação para pagar a dívida pública que vai direito ao bolso dos banqueiros.

Os banqueiros americanos querem que Temer corte tudo de uma vez e sobre dinheiro para pagar esta criminosa dívida pública, que já chegou à 75% do PIB brasileiro.

Leia mais: "A esquerda precisa acordar para a dívida pública", entrevista com M. Lúcia Fattorelli

Com todos estes ataques enquanto milhões são destinados aos banqueiros, assim como ao privilégio dos políticos e juízes, não é de se espantar que uma pesquisa deste ano tenha apontado que 94% dos brasileiros preferem que os cortes sejam nos benefícios dos políticos, 76% nos benefícios dos juízes, que 56% sejam contra a redução do salário dos servidores públicos (esses sim trabalham).

O que é de se espantar é que as Centrais Sindicais tenham traída a última tentativa de paralisação nacional, e com seu imobilismo, abram espaço para mesmo assim estes políticos façam suas manobras, distribuam bilhões em emendas parlamentares e benefícios, em conluio com banqueiros americanos especuladores para acabar com direitos trabalhistas e a aposentadoria. É preciso retomar o caminho da greve geral e abandonar o corpo mole das Centrais Sindicais, que estão esperando as eleições enquanto o governo pretende passar logo todos os ataques.

Também leia: Em 2022, a dívida pública brasileira chegará a 100% do PIB, segundo FMI




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