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Assedio sexual e moral | Bancárias e Bancários realizaram ato hoje contra assédio em frente a Caixa na Av. Faria Lima /SP

No dia de hoje 05/06 (terça-feira), bancárias e bancários realizaram um ato em frente a uma agência da Caixa, na Avenida Faria Lima, para marcar o Dia Nacional de Luta Contra os Assédios Moral e Sexual.

terça-feira 5 de julho de 2022 | Edição do dia

Crédito: Seeb/Sp

Depois de diversas denúncias de assédios sexuais que datam desde 2019, Pedro Guimarães, hoje ex-presidente da Caixa pediu demissão no dia 29/06. As denúncias que vinham sendo abafadas vieram à tona. Pedro Guimarães que em 2021 protagonizou cena de assédio moral ao colocar bancários no palco para realizarem flexões e estrelinhas, imitando idiotices militaristas promovidas por Bolsonaro.

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As denúncias de assédio colocavam o ex-presidente da Caixa insinuando-se sexualmente a funcionárias aproveitando na maioria das vezes de viagens de trabalho. Após as denúncias e um ato em frente a sede da Caixa, pedindo a demissão de Guimarães, este se demitiu, entregando uma carta na qual nega as acusações.

Nesse contexto que no dia de hoje bancários e bancárias, junto ao sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, realizaram ato em frente a agencia da Caixa na Avenida Faria Lima, além de protestarem contra o assédios, o ato também exigiu apuração das denúncias de assédio moral e sexual contra ex-dirigentes da Caixa, principalmente Pedro Guimarães, ex-presidente.

Para além de ter imposto a demissão de Guimarães, a luta das trabalhadoras e trabalhadores da Caixa pode ir muito além. É necessário lutar para amparar casa mulher vítima de assédio sexual, começando por implementar em casa local de trabalho comissões de combate ao assedio sexual e moral sob controle das trabalhadoras e trabalhadores, pois já ficou bem claro que se depender dos executivos essas denuncias jamais irão para a frente.

É preciso também lutar contra a ideologia patriarcal que se afirma nos discursos bolsonaristas, e que endossa diariamente a violência machista, da privação do direito ao próprio corpo, da desigualdade salarial entre homens e mulheres. As bancárias e os bancários que hoje foram às ruas, mostram que o único método para lutar contra o machismo e o bolsonarismo é através da organização dos trabalhadores, sem nenhuma confiança nos patrões e na justiça.

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