Ontem (1), trabalhadoras da educação da rede municipal de Belo Horizonte, em greve sanitária, realizaram um ato na frente da prefeitura exigindo à Kalil (PSD) abertura para negociação e a retirada do corte de ponto.
quarta-feira 2 de junho de 2021 | Edição do dia
As trabalhadoras da educação de Belo Horizonte estão em greve sanitária desde o dia 26 de abril contra o retorno inseguro imposto pelo prefeito.
Por meio de uma medida autoritária, Kalil (PSB) decidiu cortar o ponto das trabalhadoras da educação em greve, logo após as mesmas terem conquistado seu direito à vacinação como parte da batalha pela vacinação de toda a população.
Como já haviam feito antes, ontem (2), a categoria se manifestou em frente a prefeitura exigindo negociação com o prefeito e a retirada da medida autoritária que já resultou em um quarto dos salários das trabalhadoras retirados nesse contracheque, o que pode chegar a um salário no próximo mês.
É imprescindível que as centrais sindicais e os sindicatos apoie a luta da categoria, exigindo imediato pagamento das trabalhadoras grevistas e que as parlamentares do PSOL rompam sua política de apenas dialogar com Kalil e partam para uma medida de enfrentamento com o prefeito, colocando seu mandato a serviço da luta das trabalhadoras da educação.
Depois de decidir pelo retorno sem a participação da comunidade escolar, Kalil (PSD) ainda corta o ponto de trabalhadores e trabalhadoras que decidiram por entrar em greve. Essa situação escancara que o prefeito é um político tradicional da direita e não uma alternativa ao bolsonarismo em Belo Horizonte.
Toda solidariedade a luta das trabalhadoras da educação! Que Kalil negocie com a categoria e retire imediatamente o corte de ponto das trabalhadoras em greve! Que os capitalistas paguem pela crise! Contra o autoritarismo de Kalil, os ataques do Zema e o negacionismo de Bolsonaro!
Veja abaixo vídeo da professora estadual Flávia Valle em apoio às trabalhadoras da educação:
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