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QUEM MANDOU MATAR MARIELLE FRANCO? | Augusto Aras, da PGR, vai a público para tentar livrar a cara de Bolsonaro no caso Marielle

Augusto Aras, atual Procurador geral da República, foi à pÚblico de forma relâmpago para tentar inocentar Jair Bolsonaro das acusações presentes na investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson. Ele também aceitou o pedido de Sergio Moro para abrir uma "investigação da investigação", do caso de Marielle, tentando blindar o presidente.

quarta-feira 30 de outubro de 2019 | Edição do dia

O atual Procurador Geral da República, Augusto Aras, são à publico para inocentar Jair Bolsonaro sobre as revelações feitas ontem que ligariam o presidente à suspeitos de envolvimento com o assassinato de Marielle Franco.

Após os registros da portaria do condomínio na Barra, onde Jair Bolsonaro tem casa, se tornarem públicos, indicando que um dos suspeitos de matar a vereadora teria ido ao condomínio no dia da execução de Marielle, e teriam sido autorizados a entrar após uma ligação na casa 58 (a casa que pertence a Jair Bolsonaro), Bolsonaro rapidamente publicou uma das suas tradicionais lives no facebook, extremamente exaltado, atacando as investigações, e a Rede Globo.

Hoje pela tarde, Augusto Aras declarou que “não há nada” que indique envolvimento de Bolsonaro ao assassinato, e que o presidente poderia estar sendo vítima de uma possível denuncia caluniosa contra seu nome. O procurados ainda afirmou que aceitou o absurdo pedido do Ministro de Justiça, Sergio Moro, para abrir uma “investigação da investigação”, um claro ato de ataque à busca respostas no caso Marielle Franco.

Bolsonaro já havia dito, na época da nomeação do novo PGR, que o cargo seria considerado para ele, numa metáfora com o jogo de xadrez, que a PGR seria sua “dama”. Uma associação completamente autoritária, afinal o papel da PGR é, entre outras funções, o órgão responsável por investigar o executivo federal, e no xadrez, a função da dama é a proteção do rei, no caso, Jair Bolsonaro. E a declaração de Aras deixa bem claro que a PGR já esta atuando, de forma relâmpago, como uma protetora do presidente.

É preciso exigir do estado as condições para o funcionamento de uma comissão independente de investigação, aonde atuem organismos de direitos humanos, os familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes, os parlamentares do PSOL, os membros das ordens de advogados, peritos especialistas comprometidos com a causa, sindicatos, movimentos de favela etc, para que sejam parte da investigação.
Precisamos exigir do estado que garanta todas as condições materiais, financeiras, e físicas para a realização plena e ampla da investigação independente, com acesso a todos os autos do processo para acompanhar e poder seguir todos os passos que a polícia dá, e também dar passos próprios que efetivamente deem solução para o caso e que se ache os culpados.




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