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GOLPISTAS | Atos da direita pela prisão arbitrária de Lula são pouco expressivos pelo país

terça-feira 3 de abril de 2018 | Edição do dia

Os golpistas do MBL e do Vem Pra Rua haviam convocado para essa terça, véspera do julgamento do habeas corpus de Lula pelo STF, manifestações reacionárias contra uma decisão do STF favorável ao Lula e pela sua prisão arbitrária.

Porém, mesmo contando com o apoio dos empresários da FIESP e de empresas que liberaram seus funcionários mais cedo para que participassem das manifestações, como é o caso da SKY, os atos foram pequenos e sem expressão na maior parte do país, reunindo apenas poucas dezenas de pessoa. Mesmo no Rio de Janeiro a manifestação nã passou de 1500 pessoas, segundo o próprio G1.

Em São Paulo, que tem na Avenida Paulista em frente à FIESP o centro tradicional das manifestações da direita no país, a manifestação reuniu um número maior de pessoas, ainda que bem inferior a atos anteriores. Alguns milhares se espalharam por pontos da Av. Paulista, com a presença de setores que reivindicam intervenção militar.

Essas organizações que convocaram as reacionárias manifestações pela prisão arbitrária de Lula são as mesmas que estiveram por trás do golpe institucional de 2016, e agora batalham pela continuidade do golpe pelas mãos do judiciário golpista, depois de terem conseguido aprovar as contrarreformas que atacam os direitos dos trabalhadores, como a reforma trabalhista. São os mesmos setores que dão sinal verde aos atos mais aberrantes de grupos da ultradireita, como o atentado à caravana de Lula.

Repudiamos fortemente essa prepotência dos golpistas aglomerados no Poder Judiciário e no Ministério Público de incrementar o autoritarismo estatal, que sem dúvida tem como objetivo principal perseguir ainda mais os trabalhadores e o povo pobre, que já sofrem as brutalidades do Estado nos morros, periferias, favelas e bairros operários. Da mesma maneira, rechaçamos os atos reacionários - e agora com a realidade mostrando que foram minúsculos - convocados pelo MBL, Vem pra Rua e todo seu cortejo, que dão incentivo às ações, ainda que pontuais, de setores da ultradireita.

Contra o autoritarismo judiciário, que afetará especialmente a classe trabalhadora e o povo pobre, somos contra a prisão de Lula e defendemos que a população tenha o direito de votar em quem quiser, inclusive em Lula se assim desejar, sem nenhuma interferência judicial.




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