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RACISMO | Ato por justiça a Jane vai ocorrer hoje às 18h na Av. Cruzeiro, em Porto Alegre

Ontem, terça-feira (8), em Porto Alegre na zona sul, uma trabalhadora negra, Jane Silva Nunes, foi morta dentro de casa pela polícia militar, que a empurrou com truculência, o que fez com que ela batesse com a cabeça tão violentamente a ponto de morrer. Convocamos todas as pessoas a participarem do ato por justiça a Jane hoje 9/12 às 18h na avenida Cruzeiro.

quarta-feira 9 de dezembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Folha de São Paulo

Esse assassinato da polícia racista se soma a muitos outros, como os assassinatos de Emily e Rebecca, duas crianças alvejadas pela polícia, o de João Alberto, morto dentro do Carrefour por Policiais e muitos outros. Essa é a função da polícia, genocidar o povo negro, invadir suas casas, tirar suas vidas, mantê-los constantemente temendo a morte, pois, além de serem empurrados à precariedade com os piores empregos e piores condições de vida, são a maior parte da população no brasileira, o que é fermento vivo para a sua revolta. Essa polícia somente existe para cumprir a função de proteger a propriedade privada, assegurando que o estado continue sendo um estado burguês racista e capitalista, e que a maioria da população viva na miséria e sem ter o direito de existir.

Sendo assim, fazendo eco à fúria negra nos Estados Unidos em que uma enorme massa da população, contando com negros e brancos, os moradores da vila cruzeiro fizeram um ato ontem com cartazes como “assassino fardado” e “luto”, expressando todo o ódio à polícia que assassinou Jane, que só serve para reprimir a população, especialmente preta e pobre, e que reprimiu fortemente o ato de ontem.

O Esquerda Diário, o MRT, e a agrupação de negros e negras antirracista e anticapitalista Quilombo Vermelho, convoca a todos a participarem, hoje, 9/12, do ato por justiça a Jane, na Avenida Cruzeiro, às 18:00, juntamente aos moradores do bairro de Jane, clamando por justiça pela trabalhadora e organizando todo o ódio contra o estado racista e capitalista, pois a justiça só pode ser imposta com a força da mobilização.




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