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DENÚNCIA | Atento no RJ obriga funcionários a trabalharem no feriado da pandemia e sem hora extra

“A empresa Atento no Rio de Janeiro está nos fazendo trabalhar durante o feriado prolongado, nos arriscando no transporte, ficando em ambiente fechado e lotado e nem sequer irá nos pagar hora extra”

sábado 27 de março de 2021 | Edição do dia

“A empresa Atento no Rio de Janeiro está nos fazendo trabalhar durante o feriado prolongado e não irá nos pagar hora extra”

Recebemos essa denúncia de um trabalhador de telemarketing da empresa Atento da cidade do Rio de Janeiro, que está obrigando seus funcionários a trabalharem presencialmente durante o feriado estadual decretado por Eduardo Paes e Claudio Castro e não irá pagar hora extra.

O adiantamento dos feriados foi decretado pelos governadores sob o argumento de diminuir a circulação e a concentração de pessoas e frear a contaminação da nova cepa do coronavírus que tem se mostrado mais contagiosa e mais letal.

Ainda assim, muitos trabalhadores estão tendo o direito do feriado negado e sendo obrigados a trabalhar aglomerados. Este direito está sendo negado há inúmeras categorias, mas nas operadoras de telemarketing é especialmente recorrente. Para essas empresas estão tirando dos trabalhadores o direito ao descanso e ao resguardo frente à pandemia, e é ainda mais absurdo nem se quer pagarem hora extra! E não é de hoje. Ano passado o Esquerda Diário já havia feito uma série de denúncias dessa situação desumana a qual esses trabalhadores estão sendo submetidos.

E denúncia contínua:

“Quando a gente questiona porque vamos trabalhar e sem receber hora extra a empresa fala que se a gente não tá satisfeito pra gente pedir a conta porque tem um monte de gente na rua pra entrar no nosso lugar. É uma chantagem com o desemprego né”

É inadmissível essa chantagem feita pelos patrões com as nossas vidas, nos tratando como números descartáveis, ainda mais em meio a pandemia. A empresa Atento, assim como muitas outras que estão fazendo a mesma coisa, demonstram que não se importam com a vida dos trabalhadores e pensa apenas em manter seus lucros durante a pandemia, para eles seus clientes banqueiros são os essenciais, nós não. Mas somos nós que estamos morrendo, quando o Brasil alcançando a marca de 300 mil mortos e mais de 2 mil mortos em um dia.

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