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Assédio Sexual | Até junho de 2022, foi registrado o aumento de 63% de denuncias de assédio sexual no ambiente de trabalho

Com o impacto dos casos de assédio sexual cometidos pelo ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, retoma o debate sobre os casos de assédio desde o ambiente de trabalho.

segunda-feira 4 de julho de 2022 | Edição do dia

O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, afirmou que o volume de denúncias de assédio sexual em ambiente profissional tem sido maior em 2022 do que em 2021. Até junho, os relatos que chegaram ao Ministério Público do Trabalho já representam 63% de todo o ano passado.

Até junho, o MPT recebeu 300 notificações de casos de assédio sexual em empresas e órgãos públicos de todo o país. Em todo 2021, foram 474. O que coloca até o final desse ano esse número pode ser superado.

Os casos de assédios no ambiente de trabalho demonstram a necessidade serem organizadas desde cada local de trabalho comissões s de combate ao assédio sexual e moral sob controle das mulheres e dos trabalhadores, já que não podemos depositar as nossas confianças na mãos dos executivos e patrões que,como o caso do bolsonarista, Pedro Guimarães, dependem de que esses casos venham a publico para iniciar ações contra estes crápulas.

Também é preciso lutar contra a ideologia patriarcal propagada pelo bolsonarismo, que faz milhares de mulheres vítimas todos os dias da violência machista, da privação do direito ao seu próprio corpo, da desigualdade salarial entre mulheres e homens, questões relacionadas com o machismo estrutural que é perpetuado para melhor explorar a força de trabalho que é já é de maioria feminina.




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