Neste dia 9, os estudantes ocuparam as ruas contra os cortes de Bolsonaro e da direita: com cortes milionários, a Andifes anunciou que a situação se torna insustentável e o pagamento de bolsas, auxílios e contas de água e telefone está em risco.
sexta-feira 10 de junho de 2022 | Edição do dia
Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Dia 03 de junho, em mais um ataque a educação e às universidades públicas, o ministro da Educação Victor Godoy anunciou um corte de 7,2% da verba destinada às universidades federais.
Segundo a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), as universidades vão perder R$220 milhões do seu orçamento, e a situação "agora se torna insustentável".
Após a PEC 206, que propunha a cobrança de mensalidade em universidades públicas, o corte é mais um ataque de Bolsonaro e da direita aos estudantes e mais um passo na precarização da educação: com o corte, fica incerto se os estudantes vão receber o pagamento de bolsas e auxílio estudantil, se as contas de água e telefone serão pagas ou a manutenção da universidade será mantida.
Apesar da inércia da UNE em construir paralisações desde a base, convocando assembleias em todas as universidades, ontem, no dia 9 de junho, estudantes ocuparam as ruas contra a PEC 206 e contra os ataques sucessivos à educação. É necessário mobilizações cada vez mais massivas em resposta a esses ataques, junto a mobilização dos trabalhadores, construídas também pelas grandes centrais sindicais, para barrar os ataques às universidades e lutar pelo acesso gratuito e universal à educação.
