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UNICAMP | Assine o abaixo assinado por segurança sanitária para terceirizadas e bolsistas na Unicamp

Após a morte por Covid-19 de duas terceirizadas na Unicamp, Lurdes e Edvânia, os estudantes estão impulsionando um abaixo assinado por condições sanitárias para as trabalhadoras e estudantes bolsistas. Contribua com essa mobilização, assine e divulgue!

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terça-feira 30 de março de 2021 | Edição do dia

Dentre as pautas do abaixo assinado, estão:


  •  Responsabilização da empresa prestadora de serviço e da Unicamp pelo ocorrido
  •  Prioridade de vacinação para as trabalhadoras terceirizadas
  •  Testes semanais e disponibilização de equipamentos de proteção sanitária
  •  Liberação das trabalhadoras que são grupo de risco, com licença remunerada
  •  Assistência em dinheiro para a alimentação dos estudantes bolsistas

    No texto, os estudantes afirmam:

    "Na semana do dia 8 de Março, duas trabalhadoras terceirizadas da Unicamp foram vítimas da Covid-19. Lurdes foi uma das demitidas pela Funcamp na pandemia. Trabalhava na creche, que fechou, há anos, transferida após adquirir problemas respiratórios no Restaurante Universitário da Unicamp, segundo denúncias de outros trabalhadores.

    Edvânia Oliveira, copeira no Restaurante Universitário da Unicamp, estava trabalhando presencialmente, em rodízios.

    Na Unicamp, em mensagens que circulam entre trabalhadores, afirmam estar havendo um "surto de Covid" no restaurante. As mais afetadas são as trabalhadoras terceirizadas, contratadas pela Funcamp (Fundação privada da Unicamp), em sua maioria mulheres negras, que garantiram o funcionamento do bandejão durante toda a pandemia, com menos direitos e trabalhos precarizados.

    Como os governos e as reitorias não estão garantindo testes massivos como método de identificação do vírus, e sim somente após a detecção dos sintomas, a reitoria de Marcelo Knobel busca se isentar de responsabilidade, enquanto as trabalhadoras se expõem, contaminam-se e morrem.

    A garantia de alimentação aos estudantes bolsistas e aos trabalhadores da linha de frente do Hospital das Clínicas e CAISM, é uma demanda essencial na pandemia. Mas a forma como isso pode se dar, sem expor as trabalhadoras, mostra-se fundamental em um momento de agudização do aumento dos casos.

    Por isso exigimos:

  •  Responsabilização tanto da empresa prestadora do serviço quanto da universidade pelo ocorrido, disponibilizando-se pelos fatos e agindo de forma a atenuá-los;
  •  Que todas as terceirizadas, tanto do bandejão quanto da limpeza e da segurança, tenham prioridade pela vacina;
  •  Que todas as terceirizadas sejam testadas semanalmente, que tenham acesso a todos os EPIs necessários (álcool em gel, máscaras), inclusive no deslocamento entre suas casas e a Unicamp;
  •  Que todas terceirizadas que são grupos de risco sejam liberadas com licença remunerada e que todos os direitos sejam garantidos a elas, com a certeza de que não haverá mais nenhuma demissão;
  •  Assistência em dinheiro para alimentação dos estudantes bolsistas. Que a reitoria ofereça um valor em dinheiro suficiente para todos os bolsistas, para que os estudantes não tenham que ir à universidade buscar as marmitas e, assim, diminuam sua exposição e a das trabalhadoras;

    Lurdes e Edvânia presentes!"

    Seguimos nos mobilizando para exigir direitos e condições seguras de trabalho para aqueles e aquelas que estão na linha de frente na Unicamp! Assine e divulgue o abaixo assinado!




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