Além de serem unânimes pela continuidade da greve, os professores do 1º Núcleo do CPERS aprovaram em assembleia nesta quinta (28) a exigência de um plano de emergência para o pagamento dos salários. A política se enfrenta diretamente com Sartori e os capitalistas, que querem fazer a classe trabalhadora pagar pela crise.
quinta-feira 28 de setembro de 2017 | Edição do dia
Com cerca de 50 trabalhadores em educação reunidos em área coberta na escola Presidente Vargas, assembleia do 1° núcleo do CPERS, Caxias e região, aprovou greve por unanimidade.
Como encaminhamento para o Conselho Geral os professores aprovaram também exigir um plano de emergência para o pagamento dos servidores do estado taxando as grandes fortunas, confiscando os bens dos grandes sonegadores e suspendendo todas as isenções fiscais. Os professores e funcionários do 1° núcleo compreenderam que essa exigência se faz necessária para que o estado saia da crise fazendo os grandes empresários, banqueiros e políticos paguem pela crise que criaram.
Essa exigência, no entanto, precisa de toda a unidade dos servidores contra o pacote de privatizações. Nossa greve tem que avançar com mais peso nas ruas, pressionando as centrais a chamarem uma grande greve geral que paralise o RS demonstrando assim mais força e unidade para barrar os ataques.
Veja mais: A unidade necessária para derrotar Sartori e Marchezan
Após a assembleia os professores foram ao Hemocentro de Caxias do Sul demonstrar solidariedade e muitos doaram sangue numa campanha criada desde os professores do Cristóvão de Mendoza com o título: Sartori quer o nosso sangue, mas nós vamos doar para quem precisa!