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Greve educação MG | Assembleia de milhares vota por unanimidade continuar a greve da educação de Minas Gerais

Ontem, dia 16, foi um marco importante na greve da educação de Minas Gerais. Foi dia de uma assembleia lotada com milhares de educadores, que votaram por unanimidade a continuidade da greve e saíram em passeata, num grande ato que se unificou com os educadores da rede municipal de BH que haviam votado greve na mesma tarde.

quinta-feira 17 de março de 2022 | Edição do dia

Zema disse ontem que a greve é de uma "minoria ruidosa" mas a greve deu mais uma demonstração de força, sendo uma das greves e assembleias mais fortes dos últimos anos. Os educadores não se intimidaram frente a política repressiva por parte de Zema e da justiça burguesa, que vêm desde o primeiro dia da greve, mostrando o caráter deste governo, que só serve aos patrões.

Os educadores de Minas Gerais estão apontando o caminho para conquistar as demandas: com a luta e mobilização. Em uma greve forte, que teve continuidade com uma votação unânime e ato conjunto com professores da rede municipal, dão os passos necessários para vencer, unindo a classe trabalhadora através dos seus métodos de luta.

Já pela manhã se via a força do movimento, com um Comando de Greve com centenas de representantes de várias escolas e regiões de todo o estado.

Durante todo o dia o Esquerda Diário, impulsionado pelo MRT, junto com a juventude Faísca Revolucionária e o Movimento Nossa Classe Educação, estiveram presentes fazendo todos os esforços para a greve se fortalecer e vencer.

O Esquerda Diário distribuiu milhares de cartazes-panfletos que os professores tomaram em suas mãos.

No verso do material, estão contidas as propostas do Movimento Nossa Classe Educação para que a greve possa se fortalecer e vencer, que foi parte do que Flavia Valle, professora do Esquerda Diário e do Nossa Classe defendeu em sua fala na assembleia, chamando a fortalecer os comandos de greve e a confiar somente na forçada mobilização para impor nossas demandas, e não na espera das eleições ou em acordos com a direita, como faz o PT com golpistas como Geraldo Alckmin.

A juventude Faísca Revolucionária esteve presente para prestar toda solidariedade para a greve. Através de Mafê, estudante de psicologia da UFMG, fizeram uma saudação aos grevistas.

A juventude Faísca Revolucionária também está impulsionando uma campanha de fotos de apoio e uma série de iniciativas para que a greve seja conhecida e apoiada pelos estudantes da UFMG, tendo proposto que na semana de recepção presencial de calouros, após dois anos de ensino remoto, as entidades estudantis e organizações de esquerda organizem uma mesa com os professores grevistas.




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