A crise política do governo chileno continua a se aprofundar com a renúncia do intendente de La Araucanía, um dos grandes líderes políticos responsáveis pela morte de Catrillanca.
Izquierda Diario - ChileRedação
quarta-feira 21 de novembro de 2018 | Edição do dia
Depois de grave crise política que se desenvolveu no governo de Sebastián Piñera, com uma rejeição significativa da opinião pública contra a ação da inteligência policial em La Araucanía, tem se buscado apagar o fogo com a renúncia do intendente da zona, Luis Mayol.
Até o último momento, o agora ex-intendente, deixou claro o respaldo do governo ao seu trabalho no caso de Catrillanca, onde foi assassinado um jovem da comunidade Mapuche, que Mayol indicou como responsável por um rouba. No entanto, é mais que claro que foi um assassinato cometido pelas forças policiais, que também procurou encobrir o fato, apagando as provas.
Nesse contexto, os jovens se despertaram para expressar seu descontentamento contra a repressão do povo Mapuche, levantando mobilizações nacionais, paralisações e ocupações em várias cidades. Assim como diferentes setores de artistas e figuras públicas expressaram sua total rejeição das ações do governo e das forças repressivas.
É essa força nas ruas e a grande solidariedade pública com o povo Mapuche, que, diante da crise política do governo, leva à renúncia do intendente.
Enquanto isso, a ex Nova Maioria e a Frente Amplio, se conformam e se limitam buscar denúncias e procedimentos pelas vias parlamentares legais, buscando não se vincular com a mobilização e unidade do movimento estudantil, o povo Mapuche e trabalhadores, única caminho que deve ser fortalecido e promovido para derrotar o direitista Piñera.
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