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Argentina: Grande marcha de empregados e desempregados unidos por salário, auxílio emergencial, vacinas e em apoio às lutas

Com concentração no Obelisco, em Buenos Aires, movimentos sociais, setores do sindicalismo combativo e da juventude marcharam também em apoio às lutas de Neuquén, Tucuman e diversas outras que atravessam o país.

terça-feira 27 de abril de 2021 | Edição do dia

Como votado por mais de 4.000 trabalhadores no dia 17 de abril, na cooperativa MadyGraf, hoje às 8h ocorreu a concentração na capital argentina, com uma grande faixa escrito “Unidade de trabalhadores empregados e desempregados”.

Confira: Argentina: encontro nacional de trabalhadores na Madygraf dá um passo na coordenação unificada das diferentes lutas

Essa importante manifestação é parte da marcha até o Conselho do Salário, junto ao movimento piqueteiro independente (movimento de desempregados), setores do sindicalismo combativo, que enfrentam as burocracias dirigentes das centrais, e junto com a esquerda e todos os que querem enfrentar o ajuste capitalista. No Conselho estarão empresários, cúpulas sindicais e o governo para negociar um salário mínimo de miséria para os trabalhadores argentinos.

Trabalhadores e trabalhadores estiveram em luta pela efetivação dos que trabalham nas empresas terceirizadas da Edesur, como EMA, Argencobra e outras. Também do ferroviários da MSM e outras terceirizadas das linhas San Martin, Mitre e Roca, esta que também contou com trabalhadores demitidos na era Macri e que lutam pela reincorporação.

Também estiveram presentes as trabalhadoras terceirizadas aeronáuticas que prestam serviço à Aerolinhas Argentinas e à Latam, nas empresas GPS e Securitas. Da Latam, uma importante delegação de demitidos que lutam há mais de onze meses pela reincorporação esteve presente em peso.

Mulheres e homens da Assembleia Permanente de Vizinhos de Guernica, do bairro Los Ceibos e de outras ocupações de terras chegaram para somar sua demanda por moradia digna para todas e todos.

Muito importante também foi a presença de trabalhadoras e trabalhadores da saúde da Cidade de Buenos Aires, da região metropolitana e de La Plata, que levantavam uma bandeira em solidariedade com a luta das “elefantes” de Neuquén. Também participou a Comissão Interna e funcionários do Hospital Italiano.

Da categoria de professores, participaram os docentes da Ademys e da Suteba que fazem oposição à direção burocrática da principal entidade sindical.

Seguindo os debates da grande reunião em sua fábrica, onde as diferentes categorias se reuniram para votar a jornada de hoje, as trabalhadoras e trabalhadores da Madygraf (ex Donnelley) e outras delegações do Movimento de Agrupações Classistas (MAC) fortaleceram as fileiras da marcha.

Também participou o movimento de trabalhadores desempregados Teresa Vive, a corrente sindical 18 de dezembro e diversas organizações estudantis, com o Centro de Estudantes de Filosofia e Letras da UBA na linha de frente.

O dia de luta conta com a presença de partidos que integram a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores Unidade, como o MST e o PTS, partido irmão do MRT do Brasil. Entre suas grande figuras estiveram os deputados do PTS Nicolás del Caño e Myriam Bregman.

Confira a fala de Myriam: “aqui confluíram os que não podem ficar em casa, porque não tem como fazer isso”




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