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BLOQUEIO IMPERIALISTA À VENEZUELA | Após sanções imperialistas, Índia deixa de importar petróleo de Irã e Venezuela

Em novo capítulo da guerra comercial, EUA querem isolar países para enfraquecer seus governos, mas quem sente o ataque é a população

sexta-feira 24 de maio de 2019 | Edição do dia

O governo dos Estados Unidos continua achando que é polícia do mundo, principalmente quando o assunto é petróleo. Nos países onde não conseguem implementar um governo-fantoche, como fizeram na Arábia Saudita, ou eles estão diretamente ocupando com seu exército, como na Síria, no Iraque, ou na Líbia, ou então criam bloqueios comerciais contra seus alvos, impondo sanções ou boicote aos países que negociarem com eles. Esse é o caso atual de Irã e Venezuela, que estão perdendo cada vez mais compradores da principal commodity que exportam: o petróleo. A última a ceder à pressão foi a Índia, que declarou por meio de seu embaixador em Washington que a partir do último dia 23 não negociará mais com esses países, de acordo com a vontade da Casa Branca.

O resultado esperado é que com as dificuldades financeiras, os governos locais se tornem instáveis e os EUA possam intervir, ou abertamente por meio de um golpe, ou mais discretamente, com financiamento à oposição, e instalar governos mais favoráveis a suas posições. Mas nesse processo, não se importam em criar situações de calamidade, miséria, fome e desespero. Guerras civis também são resultados frequentes desse tipo de situação, pois muitas vezes os líderes que os Estados Unidos querem remover do poder não cedem facilmente e se voltam contra a própria população.

É preciso se posicionar claramente contra a ingerência dos Estados Unidos nos interesses locais, que só causa destruição e caos, e ao mesmo tempo não dar nenhum apoio a governos como o de Maduro ou de Rouhani. Somente a organização da classe trabalhadora pode oferecer uma alternativa real a esses governos autoritários; a intervenção imperialista só vem para favorecer seus prórios interesses.




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