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MACHISMO | Após ficar quatro meses internada, mulher agredida por reagir a cantada morre

Michelle Ferreira Ventura, de 30 anos, morreu no sábado, 23, após ficar quatro meses internada por ter sido espancada por um homem. De acordo testemunhas, Michelle foi agredida porque reagiu a cantadas do machista, na Ilha da Conceição, em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro. Em resposta á reclamação, o homem teria golpeado a vitima com socos e um pedaço de madeira.

terça-feira 26 de julho de 2016 | Edição do dia

O crime aconteceu na noite de 13 de março, um domingo. Desde então, ela estava internada no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, em Estado grave. A vítima havia submetido a uma cirurgia neurológica no Centro de Tratamento Intensivo, mas estava com seqüelas. Michele deixa três filhos.

De acordo com a Delegacia Especializada de Atendimento á Mulher de Niterói, Leonardo Bretas Vieira Mendes foi indiciado pela morte de Michele e está preso. ‘’O inquérito policial foi encaminhado á Justiça com relatório final e representação pela decretação da prisão preventiva do autor’’.

Este é mais um caso de machismo, num país de Bolsonaros, Marco Feliciano e outros políticos de direita que constantemente quer avançar contra os direitos das mulheres, LGBTT, negros e da classe trabalhadora. Onde a mídia legitima a violência contra a mulher, no recente caso onde o apresentador de TV, "Ratinho", da um chute em uma de suas ajudantes de palco.

É necessário por um fim ao machismo. Através da ação independente dos trabalhadores, das mulheres e dos demais setores populares da sociedade é preciso punir todos os políticos da direita, a mídia e os empresários que estão na linha de frente para incentivar o machismo, expropriando todos os seus bens. Assim como defender a educação sexual nas escolas, e políticas que garantam os direitos ao aborto, a maternidade e a defesa das mulheres que são agredidas com auxilio psicológico e material.

A opressão a mulher, aos negros e LGBTs vem desde de Junho 2013 como fonte inesgotável de revolta e politização, esse ano aconteceram massivas marchas contras as opressões, que são parte da crise política onde a população já não suporta as opressões diárias, e não as tomas mais como problemas domésticos ou particulares, mas sim como um problemas social de um sistema onde a liberdade não passa de uma utopia.




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