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#15M | São Paulo parou essa manhã: sem transporte, trânsito recorde e com apoio popular

Praticamente todos terminais de ônibus da cidade amanheceram paralisados enquanto o metrô também tinha as estaçoes trancadas pela falta de trabalhadores. No ABC e em Guarulhos também ocorreram fortes paralisações dos rodoviários. São Paulo ainda registra nesse momento recorde histórico de trânsito.

quarta-feira 15 de março de 2017 | Edição do dia

Apesar de Dória ter ameaçado com multa, os rodoviários exerceram seu direito de greve e paralisaram praticamente todos terminais de São Paulo que o Esquerda Diário pode apurar. A paralisação de rodoviários começou à meia noite e se extendeu até as oito da manhã. Até agora o trânsito não se normalizou, pois seguem as paralisações no ABC, Guarulhos e dos metroviários na capital paulista. Como em todo país essas ações são contra a reforma da previdência de Temer.

Os terminais Ônibus de Santo Amaro, Capelinha, Socorro estavam paralisados às 06:10 da manhã. O Terminal Sacomã estava fechado às 06:40, Grajaú, Cachoeirinha também pararam durante a manhã. A paralisação foi deliberada para terminar às 08:00.

Na Zona Sul, com a paralisação do terminal Santo Amaro, só estava funcionando a CPTM, um caos completo para se locomover. Junto aos metroviários, que enfrentam neste momento o plano de contingência da empresa que colocou a chefia sem treinamento para dirigir os trens e mesmo assim funciona muito parcialmete os trens, os trabalhadores do transporte mostraram seu peso em se colocar contra a reforma da previdência.

A unidade entre as categorias de rodoviários e metroviários, assim como a unidade com professores, trabalhadores de universidades como a USP, é o que pode fazer com que atropelemos as ameaças de Dória e Alckmin, assim como barremos os ataques de Temer.

O anúncio da paralisação meteu medo em Geraldo Alckmin e João Dória, que sem sucesso tentaram coagir os trabalhadores entrando na justiça. A pressão das categorias obrigou as grandes centrais sindicais (como CUT, CTB e Força Sindical) a convocar este 15m. Em base à esta raiva das reformas do governo Temer é possível organizar os trabalhadores para exigir um verdadeiro plano de luta que rompa com a passividade e divisão orquestrada pelas centrais sindicais para que os trabalhadores possa lutar até barrar todos ataques de Temer.

O apoio mostrado pela população, que se expressou até mesmo na grande imprensa, mostra como são profundamente impopulares as reformas de Temer, do congresso e dos capitalistas.




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