A Anvisa liberou a vacina da Pfizer para crianças de 5 até 11 anos nesta quinta (16). No entanto, o Brasil ainda não tem nenhuma dose desse imunizante, o que pode só acontecer em em 2022. Isso é causado pela política sanitária catastrófica de Bolsonaro e do conjunto do regime e a ganância dos capitalistas com as patentes das vacinas.
quinta-feira 16 de dezembro de 2021 | Edição do dia
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quinta-feira (16) o uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças a partir de 5 anos até 11 anos contra a Covid-19. No entanto, não há ainda nenhuma dose no Brasil destinada especificamente a essa faixa etária, sendo incerto ainda quando elas seriam entregues.
O Ministério da Saúde do negacionista Marcelo Queiroga disse que não vai começar a vacinar os mais jovens imediatamente porque ainda não solicitou a compra de doses específicas para crianças. Já de acordo com a Pfizer, o contrato para fornecimento de 100 milhões de vacinas em 2022 inclui a possibilidade de entrega das versões modificadas do imunizante, inclusive para crianças. Nesse sentido, o mais provável é que as chamadas “doses pediátricas" só seriam entregues junto ao contrato que havia sido firmado para 2022.
Enquanto Bolsonaro jorra negacionismo com declarações de que as vacinas não possuem eficácia, a Pfizer lucra bilhões de dólares com as patentes das vacinas e condiciona a vida de milhões às cláusulas contratuais que firma com os governos capitalistas. Os governos estaduais, sem receber as doses do governo federal negacionista, tentam se isentar da culpa direta pelas milhões de mortes de COVID no país, enquanto estão juntos de Bolsonaro e Mourão quando o assunto é preservar os lucros capitalistas e atacar os trabalhadores e mais oprimidos.
Diante da nova variante Ômicron, torna-se ainda mais necessário defender a quebra das patentes das vacinas de todos os monopólios farmacêuticos sem nenhuma indenização, com distribuição e produção sob controle dos trabalhadores e pesquisadores da saúde.
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