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FRANÇA | Anasse Kazib, ferroviário de Paris: "Com os coletes amarelos uma situação pré-revolucionária foi aberta"

Anasse é um trabalhador ferroviário em Paris e um militante da Corrente Comunista Revolucionária. Desde a França, ele analisa a situação que o país vem experimentando com o movimento dos Coletes Amarelos, com o qual se abriu uma situação pré-revolucionária que colocou o governo Macron em cheque.

quarta-feira 19 de dezembro de 2018 | Edição do dia

A determinação dos Coletes Amarelos fez Macron retroceder.

Anasse Kazib, trabalhador ferroviário e militante da CCR (Corrente Comunista Revolucionária, corrente irmã do MRT na França) afirma que a partir da luta dos Coletes Amarelos, inicialmente contra o aumento dos preços dos combustíveis, abriu uma situação pré-revolucionária, marcada pela determinação das massas que colocam Emmanuel Macron na corda bamba e forçou o mesmo a cancelar o aumento, entre outras medidas tomadas.

Também os estudantes, universitários e secundaristas, aderiram à luta, realizando assembleias de 2 mil ou 3 mil jovens; e resistindo enormemente à brutal repressão policial.

No entanto, relata Anasse, o grande limite o movimento dos Coletes Amarelos é que não está intervindo o movimento operário organizado como classe, cuja responsabilidade é da burocracia sindical que trai abertamente a luta das massas, e contra quem estamos lutando ofensivamente.

Mas o movimento está se espalhando para outras partes da Europa, como a Bélgica, a Espanha e a Alemanha, centralmente, e é por isso que levar a luta de maneira internacionalista é a chave para triunfar.




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