Nessa quinta feira, 13 de agosto, Alexandre Frota compareceu ao Fórum Criminal da Barra Funda convocado pelo Ministério Público para prestar depoimentos sobre o processo criminal que está respondendo após declarar em rede nacional detalhes de como estuprou uma mãe de santo, como se o ato fosse uma piada.
sexta-feira 14 de agosto de 2015 | 08:22
Nessa quinta feira, 13 de agosto, Alexandre Frota compareceu ao Fórum Criminal da Barra Funda convocado pelo Ministério Público para prestar depoimentos sobre o processo criminal que está respondendo após declarar em rede nacional detalhes de como estuprou uma mãe de santo, como se o ato fosse uma piada.
O coletivo Juntas!, a Secretaria de Mulheres do Sindicato de Trabalhadores da USP e o grupo de mulheres Pão e Rosas convocaram um ato, na hora e local do depoimento. As militantes presentes no ato exigiam que Frota fosse punido pelo crime que confessou em rede nacional e também prestavam toda a solidariedade a Sâmia Bonfim, militante do grupo feminista Juntas! e também da Secretaria de Mulheres do Sintusp que está sendo processada pelo ator, já que no momento da declaração organizou juntamente com outras militantes um repúdio a está declaração.
Devido a presença de militantes feministas e jornalistas Alexandre Frota saiu pelas portas do fundo, utilizando uma saída permitida apenas para funcionários do prédio, sendo que a polícia militar e seguranças do fórum impediram que as manifestantes permanecessem no local. Camila Souza, do coletivo Juntas! quando perguntada pela imprensa qual seu recado à Alexandre Frota respondeu "Alexandre Frota deve tomar cuidado pois o movimento feminista no Brasil está crescendo, e quando mexe com uma, mexe com todas".
Diana Assunção, diretora do Sintusp que também esteve presente no ato declarou que “O processo de Alexandre Frota contra a companheira Sâmia é de um completo cinismo e configura um ataque a todas nós mulheres. Não podemos aceitar que uma declaração dessa em rede nacional permaneça impune e muito menos que quem se indigne com o fato seja punida. São declarações deste tipo que contribuem para perpetuar assassinatos, estupros e mutilações contra mulheres todos os dias. Por isso estamos aqui hoje para prestar solidariedade a companheira e para dar um recado de que não ficaremos caladas diante de nenhum estupro ou caso de violência às mulheres”.
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