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MORTE TRABALHADOR | Acidente de trabalho leva petroleiro terceirizado a morte

Petroleiro terceirizado morre após cair de 15 metros enquanto exercia sua função. Os governos e empresários que submetem os trabalhadores à precárias condições de trabalho são os responsáveis.

quarta-feira 3 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Foto: André Valentim

Luiz Fernando Maciel Passos, 32 anos sofreu grave acidente de trabalho que o levou a morte. No último dia 31, o petroleiro terceirizado da empresa SISTAC estava realizando seu serviço como supervisor IRATA quando despencou de uma altura de 15 metros em um tanque de carga.

Este caso aconteceu na FPSO Cidade de Mangaratiba que opera no campo Tupi da Bacia de Santos. O trabalhador foi socorrido no local, mas não sobreviveu. Sabemos que situações como essa são muitas e não se trata de acidentes, e sim, responsabilidade direta dos empresários que não dão a mínima para a vida dos trabalhadores, o que querem é lucrar montantes de dinheiro às custas da exploração.

A terceirização coloca os trabalhadores em situações extremamente precárias, com maior vulnerabilidade e submetidos à graves riscos devido ao sucateamento das condições de trabalho. São muitos os exemplos de descaso dos patrões para com seus funcionários. Segundo o Sindipetro “no Litoral Paulista temos o exemplo da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA). Há tempos a unidade sofre com a carência de mão de obra, os gestores da unidade se negam a reconhecer a necessidade de reposição do efetivo. Para eles, o que vale é a "produtividade per capita", ou seja, quanto menor for o efetivo, maior será a produtividade "por cabeça", deixando claro que estão dispostos a cumprir as suas metas gerenciais a qualquer custo. O mesmo ocorre na RPBC e demais unidades do Litoral Paulista, onde o baixo efetivo tem levado os trabalhadores a problemas de saúde físicos e mentais”.

O Esquerda Diário se solidariza com os companheiros de trabalho e familiares de Luiz Fernando. Devemos lutar pelo fim da terceirização, que todos aqueles que estão submetidos a contratos precários sejam efetivados sem a necessidade de concurso, para que tenham os mesmos direitos que todos os trabalhadores. Luiz Fernando, presente!




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