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AUXÍLIO EMERGENCIAL | Absurdo: Maia quer cortar salário de servidores em troca de manter auxílio em 600 reais

quarta-feira 10 de junho de 2020 | Edição do dia

Frente ao debate que corre os corredores virtuais do Congresso sobre a redução dos valores do auxílio emergencial de 600 reais, Rodrigo Maia, carrasco das aposentadorias, saiu a público com declarações demagógicas e apontando ataques aos servidores.

Não é desconhecido que Maia quer conseguir avançar com a reforma administrativa, que já seria um grande ataque ao funcionalismo público. Agora, ele diz que manter o auxílio em 600 reais exigiria cortar salários de servidores, jogando trabalhadores contra trabalhadores.

Já é sabido também que o auxílio de 600 reais é aquém das necessidades reais dos trabalhadores informais que hoje necessitam dele. Mas o que Maia propõe, é criminoso. Atacar uma categoria em nome da manutenção de um valor de auxílio insuficiente, enquanto Governo Federal e Congresso despejam montantes gigantescos para os grandes bancos e empresários se salvarem na crise.

Nem é preciso dizer também que, se os 1,2 tri que Paulo Guedes liberou pra os bancos, tivessem sido voltados para a garantia de um auxílio de valores substanciais e para a garantia dos empregos, estaríamos falando de um cenário totalmente distinto do que temos hoje, em que milhões de brasileiros e brasileiras ficam sem seus empregos e suas rendas, em meio a pandemia.

Essa medida proposta por Maia não pode ser aprovada. Temos que garantir o salário e o emprego dos servidores, ao mesmo tempo em que lutemos por um auxílio realmente digno das necessidades dos trabalhadores brasileiros, que para nós do Esquerda Diário significa um valor de 2.000 reais mensais.

Junto a isso é preciso combater as MPs de Bolsonaro que assassinam os bolsos da classe trabalhadora, com cortes de salário e suspensões de contrato. Defender a renda e o emprego é fundamental neste momento.




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