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Rio de Janeiro | ABSURDO: Milícia usa balas da PM e do Exército para assassinatos na Baixada Fluminense

Ao rastrear cápsulas utilizadas em dois assassinatos na Baixada Fluminense em dezembro do ano passado, investigação da Policia Civil descobrem que os homicídios cometidos por milicianos utilizaram balas que faziam parte de lotes comprados pela PM e pelo Exército.

quinta-feira 22 de abril de 2021 | Edição do dia

Os PMs Bernardino e Machado: presos pelos homicídios cometidos pela milícia
Foto: Reprodução

Mesmo que a Polícia Civil, que dirige a investigação, afirme que não se sabe como os projéteis saíram dos quarteis e forma para os milicianos, é fato que os atiradores que mataram Charles Augusto Ponciano, com 17 tiros, e em seguida Edson Nascimento da Silva, com 22 disparos, utilizaram respectivamente balas dos lotes BQJ13 adquirida pela PM do Rio em 2008 e o lote AYS86, comprado pelo exército em 2013.

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Ponciano teria sido assassinado, porque teria se encontrado com membros de facções do tráfico, que disputam com os milicianos o controle da região. Edson Nascimento, teria participado do plano para o homicídio de Ponciano, porém por serem amigos supostamente tenha o avisado, sendo morto por causa de traição.

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Desde o último dia 15, estão presos três policiais acusados por envolvimento nos homicídios, são os cabos Luiz Carlos da Costa Ribeiro, da UPP Santa Marta, e Leandro Machado da Silva, do 15º BPM (Duque de Caxias) e o soldado Allef Alves Bernardino, da UPP Vila Cruzeiro, estes últimos reconhecidos por testemunhas como os atiradores que mataram a vítima, enquanto o primeiro passou no local do segundo assassinato recolhendo estojos e jogando em um riacho.

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