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RIO DE JANEIRO | A violência de Pezão não pode vencer. Freixo e sindicatos precisam convocar um enorme ato já

Dezenas de trabalhadores da CEDAE e jovens feridos, cirurgias acontecendo, o futuro da CEDAE, do funcionalismo, da saúde e da educação do Rio em jogo. O pacote de Pezão e Temer precisa ser derrotado. Freixo, todos parlamentares do PSOL e sindicatos precisam convocar um enorme ato para derrotar a imensa violência desse pacote e da polícia a mando do governador e de todos políticos tais como Picciani e outros que apoiam esse pacote. Um pacote que é bom para os empresários, terrível para os trabalhadores.

Carolina CacauProfessora da Rede Estadual no RJ e do Nossa Classe

quinta-feira 9 de fevereiro de 2017 | Edição do dia

O pacote de Pezão e Temer é bom para os banqueiros terrível para nós trabalhadores. Nos chantageiam dia atrás de dia, só se aceitarmos que vendam a CEDAE e, à preço de banana, que receberíamos os salários que nos devem. Só se nós aceitarmos que temos que pagar uma maior porcentagem todo mês que quem sabe poderíamos receber uma aposentadoria de miséria, só se aceitarmos que haverá redução de salário haveria futuro para o Rio. Enquanto isso uma das maiores e melhores universidades do país, a UERJ está fechada. UPAs, restaurantes populares, serviços de saúde suspensos por falta de pagamento dos trabalhadores, falta de materiais.

Tudo isso é inaceitável e dia atrás de dia vamos à rua contra cada uma dessas medidas, contra a terrível situação que só nós trabalhadores sofremos. Os empresários, os políticos não.

A jornada de mobilização de hoje provou que os aliados dos trabalhadores são a juventude e o povo. A violência da polícia contra aqueles que se manifestavam em defesa do seu direito ao trabalho digno,à universidade, e para não pagarem essa crise criada pelos capitalistas e seus governos, é uma demonstração de que os policiais não podem ser vistos como aliados.

O ataque que Pezão, Picciani, Temer e outros querem aprovar no Rio é um exemplo do que querem para todo o país. Como falam os trabalhadores da CEDAE, querem vender a água do Rio, depois de São Paulo de outros estados. Querem nos derrotar para ficar mais fácil acabar com a aposentadoria de todos brasileiros, querem cortar salários do funcionalismo do Rio para poder fazer isso em todo país.

Todos os dias temos atos, na ALERJ e em outros locais. Mas eles não são suficientes para conseguir barrar toda essa violência. Precisamos mostrar solidariedade a cada ferido, solidariedade aos trabalhadores da CEDAE contra a privatização, solidariedade a cada setor dos funcionários públicos atacados. O que está em jogo não é algo isolado, é o começo de um imenso ataque para todos trabalhadores.

Não podemos continuar com pequenas e isoladas manifestações. Precisamos que os parlamentares do PSOL, em primeiro lugar Freixo que é tido por mais de um milhão de cariocas como símbolo do enfrentamento à direita que convoque um grande ato amanhã, contra o pacote de Pezão e Temer, contra a repressão, em solidariedade aos feridos. Freixo e os parlamentares do PSOL, junto aos sindicatos que a esquerda tem influência como professores e diversas outras categorias podem fazer a diferença para termos um grande ato, podem ter a influência para que as grandes centrais como a CUT e CTB movam as categorias que não tem se mobilizado em apoio ao funcionalismo carioca. Toda solidariedade e união são necessárias. Já.

É urgente agirmos, urgente unir as forças e influenciar os sindicatos para realizar assembleias, piquetes e com toda a força da classe trabalhadora barrar o exemplo de violência contra os trabalhadores que querem Pezão e Temer. O grande exemplo para todos trabalhadores é a grande greve dos garis em 2014, lutarmos “sem arrego” e organizados em cada local de trabalho. Reafirmamos nosso chamado a que Freixo, o PSOL e os sindicatos estejam a altura do que a situação exige.

O pacote de privatização, ataques e a repressão no Rio são um teste para fazerem o mesmo em todo o país, e por isso os trabalhadores e jovens do país inteiro precisam cercar de solidariedade a luta no Rio de Janeiro.




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