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CENSURA | A mando do BTG Pactual, banco fundado por Guedes, justiça do RJ censura portal GGN

Justiça do Rio censura matérias do Jornal GGN sobre esquema do banco BTG Pactual em contratos suspeitos. Em um desses contratos, o BTG Pactual, banco fundado por Paulo Guedes, se tornou credor de um valor 10 vezes maior do que pagou ao Banco do Brasil, sem processo licitatório. Guedes foi também responsável pela indicação do presidente do Banco do Brasil.

segunda-feira 31 de agosto de 2020 | Edição do dia

Foto retirada do site oficial do Sindicato de Bancários da Bahia

Repudiamos a censura realizada pela 32ª Vara Cível do Rio de Janeiro, a mando do banco BTG Pactual, que obrigou o Jornal GGN a tirar do ar, sob pena de pagamento de multa diária de 10 mil reais em caso de descumprimento, uma série de reportagens que investigavam contratos suspeitos envolvendo o banco, realizadas pelos jornalistas Luís Nassif e Patricia Faermann. “BTG Pactual” entrou nos assuntos mais comentados do Twitter.

Em um desses contratos suspeitos, o Banco do Brasil realizou uma venda de “créditos podres” para o BTG Pactual. Com a operação, o banco fundado por Paulo Guedes se tornou credor de R$ 3 bilhões de reais, pagando um valor 10 vezes menor: R$ 371 milhões.

Paulo Guedes, vale destacar, além de ter indicado o nome do atual presidente do Banco do Brasil, também foi o responsável por encabeçar a campanha pela reforma da previdência e agora o maior entusiasta da reforma administrativa. Fato é que ambas as reformas redirecionam os gastos: ao invés de investir em educação, saúde, serviços públicos, o dinheiro irá para a tal Dívida Pública, ou seja, para o bolso de banqueiros. Um dos bancos credores da Dívida Pública é justamente o BTG Pactual.

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Tudo isso mostra que a mídia e a justiça burguesas atuam para satisfazer os interesses mais podres desse sistema governado por verdadeiros sangue-sugas dos trabalhadores, como Paulo Guedes. A economia capitalista não está e nunca esteve voltada para as necessidades da população, e a justiça está a serviço dos interesses dos banqueiros e empresários.

Nós do Esquerda Diário repudiamos a censura da justiça e levantamos a necessidade de centralizar todo o sistema bancário e creditício num único banco estatal, sob controle dos trabalhadores. Além de sermos contra o pagamento da dívida pública, um verdadeiro saque imperialista ilegal, ilegítimo e fraudulento.




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