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14J | A juventude que tremeu o país contra Bolsonaro tem que estar junto aos trabalhadores na greve geral

A juventude e o movimento estudantil mais uma vez está dando exemplo e saindo na linha de frente da luta contra os ataques à educação. Foi assim no enfrentamento ao golpe militar em 1964 e agora, no governo do ex capitão mais uma vez a juventude vai ao combate contra um governo autoritário.

terça-feira 11 de junho de 2019 | Edição do dia

A juventude e o movimento estudantil mais uma vez está dando exemplo e saindo na linha de frente da luta contra os ataques à educação. Foi assim no enfrentamento ao golpe militar em 1964 e agora, no governo do ex capitão mais uma vez a juventude vai ao combate contra um governo autoritário.

Valéria Muller, estudante de Letras da UFRGS e militante da juventude Faísca e do MRT, conversou com o Esquerda Diário sobre as perspectivas da juventude frente ao 14J:

O movimento estudantil mostrou no dia 15 e 30 de maio que é possível combater e derrotar o bolsonarismo nas ruas. Agora chamamos a juventude a seguir mobilizada e lotar as ruas nesse dia 14. Nossa ação em unidade com os trabalhadores pode fazer o bolsonarismo tremer. Por isso soltamos uma carta ao PSOL, seus parlamentares e Boulos, com um chamado pra juventude ir para as fábricas, escolas, metrôs, porque acreditamos que a juventude pode incendiar a classe trabalhadora pra potencializar nossa luta e nossa aliança. Mas temos que avançar também na nossa organização, por isso exigimos da UNE a organização de um comando de mobilização nacional, com representantes das assembleias de base de todo o país. Essa é a batalha que viemos dando em várias universidades nacionalmente.

E acrescentou:
Fazemos parte de uma geração que cresceu sob o impacto das jornadas de junho de 2013, que viu o golpismo e que não fica nem um pouco surpresa com as revelações sobre a Lava Jato. Enfrentamos o desemprego, trabalhos precários como Rappi, Ifood, Uber, a destruição da educação. Pra todos os jovens que como nós vêem que esse sistema capitalista já não nos oferece nenhum futuro, chamamos a nos organizar na Faísca e em aliança com a classe trabalhadora e para enfrentar os ataques do governo e construir uma saída anticapitalista e revolucionária para a crise política e econômica do país.




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