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PANDEMIA NO BRASIL | A ’gripezinha’ que Bolsonaro fala levou hoje 2286 vidas e a fila por leitos só aumenta

Depois de um ano na pandemia, o país passa das 2 mil mortes em 24 horas. Enquanto Bolsonaro e as alas desses governo golpista - militares, judiciário, congresso e governadores - garantem os lucros para o agronegócio e empresários, o número de mortes só aumenta e saúde entra em colapso.

quarta-feira 10 de março de 2021 | Edição do dia

Foto: Aguilar Abecassis/Photopress/Estadão

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) acaba de confirmar que nesta quarta-feira (10) mais 2.286 pessoas morreram por Covid-19 no país nas últimas 24 horas, batendo novo recorde. Assim, o Brasil ultrapassa a marca de 270 mil de vidas perdidas, se mantendo em segundo lugar onde mais morre a população em decorrência da pandemia.

A taxa de ocupação dos leitos no país chega a 90% em 12 estados e no Distrito Federal, sendo que Rondônia já não existe nenhum leito livre para adultos, fora inúmeras cidades que já estão com 100% de ocupação.

Veja aqui: Bolsonaro e governadores deixam 4.352 pessoas em espera por leito para covid-19 no Brasil.

Hoje, Bolsonaro descaradamente declarou que nunca foi negacionista, nunca negou as vacinas para a população. Depois de um ano de pandemia, o país ultrapassa pela primeira vez 2 mil mortes em 24 horas. Para um governo que antes usava um discurso de imunidade de rebanho, hoje a população afunda no desespero da inexistência de leitos e, muitas vezes, até de oxigênio em hospitais.

Outro golpista como João Doria, governador do estado de São Paulo, declarou hoje que o estado entra na ’fase roxa’, mas nem sequer coloca medidas necessárias para a população parar de morrer. Hoje, em coletiva de imprensa, alegou que a vacina do instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac é eficaz contra as variantes do novo coronavírus em circulação no Brasil. Mas as vacinas não chegaram a 95% da população ainda.

Frente ao negacionismo do governo Bolsonaro e dos militares com o General Pazzuello à cabeça, e também a demagogia de governadores, congresso e do STF, que não garantem as medidas elementares contra a pandemia, nem contra a fome e o desemprego, só a nossa classe pode impor um programa de emergência que dê uma saída para essa crise. (Veja aqui declaração do MRT - Entre recordes de mortes por Covid, de desemprego e de ataques: só nossa classe pode impor uma saída de emergência).




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