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Atos 11/11 | A Paralisação do Dia 11/11 em Marília

O Dia 11/11 foi marcado na cidade de Marília principalmente pela forte adesão de professores à paralisação

segunda-feira 14 de novembro de 2016 | Edição do dia

Cenário da Paralisação em Marília

O Dia 11/11 foi marcado na cidade de Marília principalmente pela forte adesão de professores à paralisação: Não houveram aulas nas escolas EE Oracina, EE Sebastião Mônaco, EE Lourenço Senne, EE Mauricio Milani, EE Wanda Helena, nas quais a adesão foi total ou praticamente total (mais de 90%). Em dezenas de outras escolas houveram paralisações parciais importantes como na EE Waldemar(tempo integral),na EE Benito Martinelli, na EE Amélia Lopes e na EE Augusto Neto. Em relação as demais paralisações ocorridas esse ano sem duvida a do dia 11/11 foi a mais expressiva. Em muitas escolas também houve a paralisação dos funcionários chamada pelo sindicato da categoria - Afuse.

Contra a PEC 55/241, a Reforma do Ensino Médio e Pelo Pagamento dos Salários Atrasados das Merendeiras Já!

7hs na Ato na Zona Oeste: O dia 11 começou com um protesto na EE Oracina na qual professores e estudantes se uniram contra a PEC, a MP e Contra os Atrasos nos Salários das Merendeiras que haviam anunciado greve também para o dia 11 (a segunda greve em menos de 30 dias) como noticiamos aqui. A TV TEM também noticiou o protesto que foi ao ar no jornal TEM NOTÍCIAS do horário do almoço. A realidade atual das escolas também foi denunciada: cortes de verbas, escolas sem merenda ou em que a antiga refeição se tornou “bolacha e suco”, retirada das impressoras, cortes nos materiais de secretaria (folha sulfite), professores e funcionários sem reajuste há anos etc.

11hs Debate na Apeoesp: Em seguida houve um debate organizado pelo grupo Professores Pela Base (Oposição da Apeoesp) que teve o seguinte tema: A “Gestão Democrática da Educação de Alckmin”: Entre Bombas, Cassetetes e Questionários.
O debate foi sobre as atuais estratégias da Secretaria da Educação de São Paulo que ao mesmo tempo em que reprime os estudantes que lutam contra a PEC55 e Reforma do EM com a brutalidade da força policial, vem com um discurso forte de “Gestão Democrática da Educação” apenas para fingir que existe “dialogo” ou “democracia” como discutimos aqui.

14hs Ato em Frente a Prefeitura: Ocorreu na praça em frente à prefeitura o ato unificado chamado pelo “Comitê Contra o Golpe e em Defesa da Democracia” composto por sindicatos e movimentos sociais como a Apeoesp, Afuse, Adunesp etc., no qual vários dirigentes sindicais e representantes dos movimentos fizeram falas para a população mariliense.

Para o professor Diego Damaceno, do grupo Professores Pela Base, no dia 11/11 em Marília: “Os professores da rede pública de Marília deram um grande exemplo de combatividade fechando 6 escolas e parando parcialmente em diversas outras. Melhor ainda seria se a direção da Apeoesp (PT/PCdoB) tivesse viabilizado o carro de som para que construíssemos o dia 11 também nos bairros ao redor das escolas e aceitado a proposta que fizemos no R.E de realização do ato pela manhã - o que nos teria permitido unir professores e estudantes (que recentemente realizaram importante ato na D.E) num grande ato unificado no centro da cidade com uma base real. De todo modo foi uma grande paralisação na cidade que mostrou a disposição de luta dos professores e funcionários das escolas”




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