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60 leitos anunciados por Ibaneis não atendem demanda prévia ao Corona

Na tarde desta terça, 17, o governo Ibaneis anunciou, como medida emergencial, a abertura de 60 novos leitos de UTI no Distrito Federal. A questão é: o governo irá pagar para um hospital privado, em regime de aluguel, para poder adquirir 50 dos 60 leitos! E não para por aí. A própria Secretaria de Saúde, reconhece: antes do COVID-19, a fila de espera por um leito de UTI já variava entre 50 e 80 pacientes – por dia, em média!

Rosa Linh Estudante de Ciências Sociais na UnB

terça-feira 17 de março de 2020 | Edição do dia

Na tarde desta terça, 17, o governo Ibaneis anunciou, como medida emergencial, a abertura de 60 novos leitos de UTI no Distrito Federal. A questão é: o governo irá pagar para um hospital privado, em regime de aluguel, para poder adquirir 50 dos 60 leitos! A medida será tomada para suprir a demanda por leitos em Santa Maria, uma das regiões administrativas mais pobres do DF, distante do Plano e das regalias do milionário Ibaneis e companhia.

E não para por aí. A própria Secretaria de Saúde, reconhece: antes do COVID-19, a fila de espera por um leito de UTI já variava entre 50 e 80 pacientes – por dia, em média! Ademais, de acordo com relatório do TCDF, a oferta de leitos de UTI no DF caiu nos últimos três anos: mostra-se evidente um projeto permanente de sucateamento e destruição da saúde pública, perpassando o governo Rollemberg (PSB), o governo do milionário Ibaneis (MDB) – fora a EC do Teto de Gastos e tantos outros ataques.

O DF é a região da federação com o maior número de casos proporcionais ao tamanho da população (19 casos para cerca de 3 milhões de habitantes). É urgente a necessidade de multiplicar os leitos de UTI, devidamente assessorados com respiradores e todos os outros mecanismos necessários para combater esse vírus, sem qualquer lucro para as empresas que se valem da mercantilização da saúde. Leitos públicos, em zonas de risco, com hospitais sob controle das trabalhadoras e trabalhadores da saúde que são os verdadeiros heróis nessa crise. É preciso colocar em prática esse plano de emergência – tudo de forma com que as vidas das trabalhadoras e trabalhadores sejam preservadas.




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