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DITADURA | 45 anos depois, assassinos de Herzog ainda não foram punidos, diz Marcello Pablito

No dia 25 de outubro de 1975 a ditadura militar brasileira assassinava o jornalista Vladmir Herzog, até hoje seu assassinato segue impune.

domingo 25 de outubro de 2020 | Edição do dia

Sua morte completou 45 anos neste domingo (25). Ele foi encontrado morto, com o pescoço amarrado a uma janela, nas instalações do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo, em uma simulação de suicídio, como era comum durante a ditadura.

Herzog foi morto por esse regime sangrento, que assassinou e torturou centenas de pessoas. Uma ditadura civil-militar que para preservar seus crimes, estabeleceu a Lei de Anistia que impede que os assassinatos promovidos pelos agentes da ditadura, como esse Herzog, não sejam julgados até o dias de hoje.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil pela falta de investigação, julgamento e punição dos responsáveis pelo assassinato do jornalista. Seis pessoas já foram acusadas por serem responsáveis pelos assassinato e pela simulação de suicídio, mas ninguém foi condenado.

Marcello Pablito, que é membro da Bancada Revolucionária de Trabalhadores, que concorre às eleições para vereador em São Paulo declarou que:

"45 anos depois, os assassinos de Herzog ainda não foram punidos. Todos os agentes da ditadura deveriam ter sido julgados e presos há muitos anos, mas não só continuam impunes como são parte central do governo Bolsonaro. O reflexo disso é que aquela estrutura repressiva e assassina se manteve intacta com a transição pactuada para o regime democrática, e seus entulhos ditatoriais permaneceram, como a polícia militar que segue assassinado o povo negro e trabalhador todos os dias."




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