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#30M | 30M: Centenas de milhares em todo o país tomam as ruas contra os cortes de Bolsonaro na educação

Neste 30M, a juventude encheu as ruas de todo o país para lutar contra os cortes na educação pretendidos pelo governo Bolsonaro e seu ministro Weintraub. Até o momento, foram registradas manifestações em ao menos 126 cidades de 25 estados e DF.

sexta-feira 31 de maio de 2019 | Edição do dia

Até as 20h30, manifestações foram registradas em 25 estados e DF, em pelo menos 126 cidades em todo o país. Este é o segundo dia de protestos pelo país contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. No primeiro protesto a nível nacional, 15M, mais de 1 milhão de pessoas lotaram as ruas de mais de duzentas cidades em todos os estados.

  •  VEJA AS FOTOS DO 30M PELO BRASIL!
  •  Sob chuva e frio, centenas marcham em Florianópolis e anuncia que é uma só luta contra a reforma e os cortes
  •  Dezenas de milhares na Bahia unificam luta contra os cortes de Bolsonaro
  •  Milhares marcham em Porto Alegre (RS) contra os cortes e a reforma da previdência
  •  Dezenas de milhares no Rio ocupam Cinelândia contra os cortes na educação
  •  Juventude lota as ruas de São Paulo contra os cortes de Bolsonaro na educação
  •  Mais de 20 cursos amanhecem paralisados na UNICAMP neste 30M
  •  Em diversos estados, o dia começou com manifestações massivas.
    • São Paulo

    • Rio de Janeiro

    • Belo Horizonte

    • Porto Alegre

    • Pernambuco Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

    • Bahia Foto: Maiana Belo/G1 Bahia
    Na Bahia, as manifestações do 30M começaram por volta das 9 da manhã e reúnem estudantes e trabalhadores da educação no centro de Salvador. Além da metrópole, também acontecem atos em Feira de Santana, Alagoinhas, Teixeira de Freitas, Vitória da Conquista e Serrinha.

    • Ceará Foto: Reprodução/GloboNews
    O Ceará registrou manifestações em 7 cidades durante a manhã: Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova, Itarema, Barbalha e Quixadá.

    • Distrito Federal Foto: Reprodução/GloboNews
    As manifestações em Brasília começaram por volta das 10h da manhã, reunindo centenas na Praça do Museu Nacional da República. Ao médio dia, a praça se encontrava bloqueada por manifestantes em marcha à Praça dos 3 poderes. Durante a marcha, a polícia reprimiu violentamente estudantes e profissionais da educação, usando spray de pimenta e cassetetes. Um manifestante foi detido.

    Veja também: 30M: Tomar as ruas contra o pacto pela Reforma da Previdência e os cortes na educação

    Algumas faixas, cartazes, músicas e palavras de ordem também traziam a bandeira contra a reforma da previdência que prepara o governo Bolsonaro, que quer impor que nós trabalhemos até morrer.

    Que as centrais rompam as negociações com Maia e o pacto com Bolsonaro e STF: unir a juventude e os trabalhadores rumo a 14J

    O 30M referendou a força que vimos no 15M, quando a luta de classes surgiu na cena política nacional: centenas de milhares em todo o país mostraram que há força para derrotar os ataques do governo e o pacto pelas reformas neoliberais entre Bolsonaro, Maia e o STF. Teria sido ainda maior, não fosse a política divisionista da UNE. Na crise, os capitalistas querem nos impor desemprego, precarização e repressão policial. No 15 e no 30M, a juventude brasileira assumiu a linha de frente contra os ataques do governo Bolsonaro à educação e tem força para apontar uma saída para que sejam os capitalistas a pagarem pela crise, se unificada aos trabalhadores. Enquanto o governo tenta um "pacto pelas reformas neoliberais" com o Congresso, o STF e outros setores da casta política burguesa, especialmente para aprovar a Reforma da Previdência, nosso recado precisa ser claro: nosso futuro não está em negociação, a educação não vai ser moeda de troca pela Reforma. Nossa luta é uma só: contra os cortes de Bolsonaro e todos os que querem pactuar a Reforma da Previdência.

    Precisamos unificar toda a força da juventude e dos trabalhadores contra a reforma da previdência e o pacto pelos ajustes neoliberais de Bolsonaro, Maia e o STF. As centrais sindicais precisam convocar assembleias e reuniões para que a classe trabalhadora entre em cena, com a juventude fortemente a seu lado, e tome suas lutas nas mãos. Basta de negociarem nosso futuro com nossos inimigos, como fazem as burocracias sindicais e estudantis!

    Por isso, ao invés da frente parlamentar que o PSOL estabelece com partidos burgueses - inclusive golpistas como o PSDB que querem aplicar a Reforma da Previdência - cobrindo pela esquerda a política da UNE e das centrais, chamamos os companheiros que compõem a Oposição de Esquerda da UNE a construírem conosco essa batalha pela unificação das lutas, exigindo que as direções sindicais rompam a negociação com Maia e Bolsonaro e construam pela base um forte 14J.

    O recado que os estudantes e a juventude em todo país tem que dar é claro: nosso futuro não está em negociação e a educação não pode ser moeda de troca pela Reforma. Nossa luta deve ser uma só: contra os cortes de Bolsonaro e todos os que querem pactuar a Reforma da Previdência. Para isso, é necessário tomar a construção da greve geral do dia 14 de junho nas nossas mãos e construir em cada local de estudo e trabalho uma mobilização intensa que seja capaz de derrotar o plano de ataques neoliberais do governo Bolsonaro e impor o não pagamento da ilegal e fraudulenta dívida pública.




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