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15M | 15M: 600 pessoas param as ruas de Marília contra a Reforma da Previdência

Neste 15M a população de Marília fez uma importante manifestação, mostrando disposição para barrar os ataques do governo golpista, principalmente a Reforma da Previdência. Os professores da cidade deram exemplo ao paralisar por volta de 90% das escolas estaduais.

quinta-feira 16 de março de 2017 | Edição do dia

Neste dia 15 de Março ocorreram importantes manifestações no Brasil inteiro contra a Reforma da Previdência e os ataques do governo golpista. A classe trabalhadora do país deu importante passo nesta luta, demonstrando que não ficará assistindo a derrubada de seus direitos pelo governo para salvaguardar os interesses dos patrões sem resistir. Em Marília não foi diferente, foram cerca de 600 manifestantes fechando as ruas do centro. Trata-se de um ato bastante expressivo para as proporções da cidade.

A manifestação se iniciou às 15h com panfletagem e falas, concentrada na “Ilha”, em frente à Galeria Atenas, próximo ao Terminal Urbano. Por volta das 17h, com faixas, cartazes e palavras de ordem os manifestantes saíram em ato pelas ruas do centro da cidade, até chegar em frente à prefeitura, onde permaneceram fechando uma das principais ruas da cidade. Mais tarde, às 19h ocorreu uma mesa de debate sobre a Reforma da Previdência no interior do prédio da Câmara Municipal.

Os transeuntes e trabalhadores do comércio do centro demonstraram apoio ao ato. Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “Que vergonha, que vergonha deve ser acabar com a Previdência pra banco enriquecer!”, “Não, não, não vai passar, se mexer na Previdência o Brasil vai parar”.

O ato foi composto por diversos setores da população, diversas categorias de trabalhadores, com destaque aos professores da rede estadual que paralisaram cerca de 90% das escolas da cidade. Algumas falas no carro de som durante o ato demarcaram outros importantes ataques que os trabalhadores da cidade vêm sofrendo, como a da estudante e militante da Faísca e do MRT, Pâmella Vaz, que denunciou o atraso sistemático nos salários das merendeiras que mostra que atual prefeitura mantém os ataques da prefeitura anterior.. Pâmella ressaltou a necessidade de unificação das lutas e apoio à greve destas trabalhadoras terceirizadas que se iniciou na manhã deste dia 15, convidando todos a se somar à campanha impulsionada pelo Esquerda Diário e Professores pela Base de apoio às merendeiras.

Acompanhe um pouco do que foi o ato com as fotos e vídeos a seguir:




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