Na capital alagoana, a cidade de Maceió, a maternidade referência em cuidados de recém-nascidos de alto risco, conta atualmente com 15 bebês na UTI por conta da Covid-19, optando por isolá-los e não permitir a visita de familiares, incluindo os pais do recém-nascido.
quinta-feira 11 de março de 2021 | Edição do dia
Imagem: Divulgação/Maternidade Escola Santa Mônica
Nesta terça-feira, 09, a maternidade Escola Santa Mônica, referência no estado de Alagoas em cuidados de recém-nascidos de alto risco, publicou comunicado oficial suspendendo as visitas à unidade neonatal, incluindo a proibição para os pais do bebê.
Tal decisão, que será válida até dia 23 de março, ocorreu após 15 recém-nascidos serem diagnosticados com Covid-19, chamando atenção de todos para a gravidade da situação.
A maternidade, situada na capital alagoana, em Maceió, isolou a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) a fim de conter os casos em recém-nascidos, impedindo a visita dos pais e mães, que irão receber boletins diários sobre a situação de seu filho. Além disso, a maternidade anunciou que irá ampliar de cinco para dez leitos de UTI para bebês infectados pela Covid-19.
A situação é alarmante a tal ponto que recém-nascidos estão sendo isolados de suas famílias, correndo riscos em UTIs e demandando inclusive aumento de leitos para receberem cuidados.
Passado um ano de pandemia no país, em que as mortes diárias batem recordes assustadores, essa situação na capital alagoana é demonstração de total descontrole do governo federal de Bolsonaro, que com seu negacionismo destila ódio à população e à ciência, e também do descaso dos governadores que seguem priorizando salvar a economia a ter políticas e planos de emergência que protejam a maioria da população que hoje amarga com a infecção pelo coronavírus até de seus bebês recém-nascidos.
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