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2 de outubro | 14 partidos da direita que atacam os trabalhadores aderem cinicamente aos atos contra Bolsonaro

Com adesão comemorada e incentivada por partidos como PT e PCdoB, mas também partidos da esquerda como PSTU e correntes do PSOL, cresce as confirmações de partidos da direita à manifestação contra Bolsonaro nesse próximo dia 02 em SP.

sexta-feira 1º de outubro de 2021 | Edição do dia

Foto: reprodução / Twitter

Já são 14 partidos de direita que confirmaram participação na manifestação de São Paulo contra o presidente Bolsonaro. São eles: Cidadania, DEM, MDB, PDT, PL, Podemos, Solidariedade, PSD, PSB, PSDB, PSL, PV, Rede e Novo.

Entidades e movimentos de renovação política direitistas também participarão das manifestações, como é o caso dos movimentos Acredito e Direitos Já!.

O formato do ato também mudou para acomodar e satisfazer as diversas “cores” desse arco-íris frenteamplista que contará com um ato ecumênico e a reprodução do Hino Nacional ao final.

Estão confirmados também PT, PCdoB, PSOL e PSTU, além das entidades e movimentos sociais Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, UNE, Coalizão Negra por Direitos e representantes das centrais sindicais.

Organizações de esquerda ignoram que a direita liberal, que amplia sua participação nesse próximo ato contra o presidente, está junto a Bolsonaro quando o quesito é atacar os direitos e as condições de vida do povo trabalhador.

Saiba mais: Não basta abraçar a direita: organizadores do 2 de outubro querem hino nacional e todos verde-amarelos

A frente ampla, com cada vez mais partidos burgueses, que inclusive participaram do golpe institucional que tirou Dilma da presidência e abriu caminho para a extrema direita, ao contrário do que correntes de esquerda defendem, fortalece e poupa a terceira via burguesa em particular João Doria (PSDB-SP) que busca se alçar a corrida eleitoral para presidência em 2022.

O Esquerda Diário, uma mídia de trabalhadores, defende que é preciso um programa operário para que os capitalistas paguem pela crise que norteie as correntes e partido à esquerda do PT num bloco classista e antiburocrático unitário que faça frente as diversas variantes de conciliação de classes que fortalecem as saídas institucionais burguesas.

A esquerda socialista pode ser uma força independente da direita para combater Bolsonaro através de uma frente de independência de classe e antiburocrática, conformando uma força que ainda que minoritária, pode impactar nas bases das burocracia sindical e de partidos de conciliação como PT e PCdoB, ajudando os trabalhadores a combater essa direções traidoras e retomar a caminho da mobilização independente.

Editorial MRT | 2/10: derrotar Bolsonaro com um programa operário para que os capitalistas paguem pela crise




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