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"120 dias sem arrego": carta dos professores ao SINPEEM

Participe do chamado para que o SINPEEM se movimente frente as novas declarações da prefeitura, de que o SAMPAPREV é uma prioridade a ser implementada. Após vinte dias de luta sem arrego, é preciso continuar mostrando que derrubar esse projeto também segue sendo nossa prioridade, e não ficarmos parados esperando.

terça-feira 17 de abril de 2018 | Edição do dia

Nós, do Movimento Nossa Classe Educação, estamos recolhendo junto com outros colegas assinaturas em diversas escolas para a carta a seguir. Faça parte dessa campanha, acesse aqui a versão para impressão e recolha assinaturas em sua escola e região ou clique aqui para assinar online.
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Leia na integra o conteúdo da nossa carta:

120 dias sem arrego

Nosso movimento grevista conquistou uma importante vitória na luta contra o SAMPAPREV ao forçar os líderes do governo golpista a retirar de pauta o PL 621/2016 por 120 dias. Contudo, o novo prefeito Bruno Covas já deixou bem claro que fazer a reforma da previdência no município será sua prioridade e faz ameaças à população afirmando que, se não aprovado o SAMPAPREV, haverá aumentos de impostos, tentando enfraquecer o grande apoio que temos da comunidade. Ao mesmo tempo, o atendimento nos serviços públicos está cada vez pior e os cortes nas escolas só aumentam.

Nossa greve foi interrompida sem a organização de um plano de lutas da categoria para nos organizamos durante esses 120 dias, de modo a não ficarmos apenas aguardando o governo se preparar e vir mais forte para impor seu projeto de reforma que acaba com as carreiras dos servidores municipais e precariza ainda mais o atendimento da educação à população. Esse plano de lutas é ainda mais urgente, dado que essa medida é parte de um pacote maior de ataques que avança sobre direitos de todos os trabalhadores, e que também se liga aos eventos que tem ocorrido no país, como a intervenção mílitar no Rio de Janeiro seguido do assassinato de Marielle e Anderson e, na última semana, a prisão do ex-presidente Lula, eventos que mostram como segue em curso e se aprofunda o golpe institucional de 2016, enchendo-nos de incertezas quanto aos rumos do cenário político nacional.

Não podemos esperar até o dia 16 de maio para nossa próxima reunião de representantes. Nós do Movimento Nossa Classe Educação e demais professores e trabalhadores da educação abaixo-assinados exigimos a convocação por parte do SINPEEM a uma reunião extraordinária de representantes escolares para debatermos toda essa situação e construirmos um plano de lutas a ser aprovado em assembleia da categoria.




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