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UNICAMP | 11 de agosto: Estudantes contra os ataques do governo!

O 11 de agosto na UNICAMP foi construído por CAs e coletivos do movimento estudantil e também foi uma medida contraposta aos atos nacionais que estão sendo chamados para o dia 16 e 20, o primeiro pela oposição de direita (ou a “velha direita”, com destaque ao PSDB) com o objetivo de iludir, e o segundo chamado principalmente pelos setores governistas, com um falso discurso de onda conservadora e defesa da “democracia”, busca desviar os descontentamentos dos trabalhadores e da juventude que veem o PT ser um dos principais aplicadores dos mais profundos ataques.

quarta-feira 12 de agosto de 2015 | 02:21

Esse dia do estudante, 11 de agosto, foi chamado, através do Manifesto de Brasília, pela ANEL e Oposição de Esquerda da UNE como um dia nacional de luta contra os cortes do governo Dilma na educação e contra a redução da maioridade penal. Os estudantes do Centro Acadêmico das Ciências Humanas da Unicamp votaram a participação no dia 11, aprovando em reunião da entidade um chamado para que este dia deveria ser um pontapé para a construção, junto a todos os setores antigovernistas, de um pólo capaz de articular e levar para a ação toda a indignação da juventude contra os ataques do governo, para que o movimento estudantil entre em cena como uma alternativa independente à crise política nacional.

Antes mesmo das aulas começarem, a primeira ação recebeu estudantes, trabalhadores e a população transeunte com uma panfletagem. O espaço foi importante para discutir sobre os cortes na educação, que chegam a 13 bilhões de reais, dos quais, além dos cortes que já afetam a estrutura das universidades, também mais de 3 bilhões saíram das creches e ao menos 1 bilhão saíra dos programas de pós-graduação, interferindo diretamente nas pesquisas e bolsas, bem como também afetarão o principal programa de formação de professores, o PIBID. Dentro dos debates de cortes e crise política, não pudemos deixar de debater o escândalo dos supersalários novamente pautado na UNICAMP , em tempos de crise os trabalhadores e a juventude são os primeiros a receber os golpes, entretanto os privilégios ficam ainda mais gritantes. A luta contra os cortes na educação deve ser o caminho para a luta por outro projeto de universidade, no qual não caiba elitismo e privilegiados, mas que seja acessível e corresponda às necessidades da população que a financia.

Foi também debatido acerca do projeto de redução da maioridade penal que está em tramitação no Congresso Nacional, sem deixar de denunciar o acordo igual, ou ainda mais repressivo, que o PT fez com José Serra do PSDB, para aumentar os anos de internação dos jovens nas Fundações Casa, a partir de uma alteração no Estatuto da Criança e do Adolescente. Com esse conteúdo demarcado, durante o almoço no restaurante universitário central, dezenas de estudantes fizeram uma intervenção e agitação, ampliando ainda mais os interlocutores, e chamado a seguir as ações na universidade.




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