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EDUCAÇÃO | 103 Escolas municipais de São Paulo ficam sem merenda para estudantes na última quarta-feira

sexta-feira 8 de abril de 2016 | Edição do dia

Nesta quarta-feira, estudantes das escolas municipais da Cidade de São Paulo foram liberados mais cedo de suas aulas ou tiveram como merenda apenas bolachas e suco. Isso ocorreu porque a empresa Prol Alimentação, que fornecia alimentação para 103 unidades de ensino na zona norte da capital, encerrou o contrato com a Prefeitura na última sexta-feira, porém os pais só ficaram sabendo na quarta-feira, quando chegavam com seus filhos nas escolas. Sem estarem cientes da situação, foram pegos de surpresa, sendo informados apenas por cartazes na porta ou por funcionários.

Diversos pais de estudantes se queixaram pela falta de um aviso prévio por parte das escolas sobre o incidente, como também pela precarização das escolas. A merenda serve como complemento para aliviar as despesas, além de poupar o tempo de muitas mães e pais de estudantes que precisam trabalhar e não têm o tempo necessário para preparar almoço e janta para os seus filhos. Com os filhos sem alimentação por um período muito longo, precisam mudar suas rotinas, buscando-os mais cedo nas escolas, isso quando é possível.

Segunda a Prefeitura, a Prol Alimentação rompeu contrato sem apresentar as certidões de quitação de impostos, além disso, a empresa ficou impossibilitada de receber as faturas emitidas contra a Secretaria Municipal de Educação. A Prefeitura informou também que a empresa será multada em 20% do valor de contrato pelo descumprimento das obrigações contratuais.

Até semana a próxima semana, segunda-feira dia 11, o secretário municipal afirmou que as escolas afetadas terão sua situação normalizada. Enquanto isso, algumas unidades escolares terão suas rotinas afetadas, em alguns casos, dando bolacha e suco para as crianças, alimentos estes comprados com o dinheiro arrecadado pela Associação de Pais e Mestres (APM). A Prefeitura de Haddad tenta se eximir de sua responsabilidade e sequer apresenta um plano de contingência ou um planejamento de riscos.

De um lado vemos o Governo Alckimin e seu papel nefasto em relação à educação, como a reorganização escolar que foi derrotada o ano passado pelos bravos secundaristas, que este ano já estão nas ruas lutando contra a tentativa do governo de passar por baixo o ataque do ano passado, e também protestando contra todo o escândalo das Merendas envolvendo o PSDB. Do outro lado, a Prefeitura do PT, ou seja, o partido do lema "Pátria Educadora", que já vem cortando bilhões de reais do Ministério da Educação. Ambos unidos, cada um a sua forma, para descarregarem a crise nas costas dos trabalhadores.




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