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ELEIÇÕES 2020 | JOICE HASSELMAN | 10 motivos para não votar e para combater Joice Hasselmann em SP

Joice Hasselmann, ex-líder do Governo Bolsonaro na Câmara da Deputados, e atual candidata à prefeitura de SP pelo PSL, é a candidata embandeirada da Lava-Jato, do combate à esquerda e do falso discurso em defesa das mulheres. Leia aqui 10 motivos para não votar e para combater a candidata de extrema-direita Joice Hasselmann

terça-feira 3 de novembro de 2020 | Edição do dia

1. Ela foi líder do Governo Bolsonaro na Câmara

Hasselmann foi líder do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro até o momento em que estouraram os conflitos com seu gabinete de ódio. Esteve lado a lado com o presidente, que hoje se diz opositora, defendendo seus ataques na economia, e sua política reacionária de costumes, apoiando-se nas Igrejas Evangélicas.

2. A golpista que é a candidata da Lava-Jato

Joice Hasselmann desde o início de sua campanha se embandeirou da Lava-Jato, e mantém seu DNA golpista que carrega desde os últimos 5 anos. Joice foi uma das figuras mais emblemática dos atos verde-amarelos em 2014, 2015 e 2016, e se orgulha de ter atuado para concretizar o golpe institucional de 2016. Agora, tenta capitalizar a base bolsonarista que rachou com o presidente após a saída de Sergio Moro do governo, e se apoia em um dos atores mais autoritários da política brasileira nos últimos anos.

3. Joice Hasselmann quer acabar com o transporte público em SP

Hasselmann já disse que será a candidata que irá “acabar com a SPTrans”. Seu projeto para os transportes quer dar total liberdade para as empresas privadas atuarem como for em nome de aumentar seus lucros.

4. Joice quer ir mais longe nas privatizações do PSDB em SP

Hasselman quer, segundo seu projeto, avançar ainda mais nas privatizações, abrindo cada vez mais espaço para a iniciativa privada, e destruindo os serviços públicos. Joice se liga com o programa que abrange desde a direita até a extrema-direita, em vender o país inteiro e atacar os trabalhadores.

5. Hasselmann quer trazer “Igrejas para dentro da Prefeitura”

Essa foi uma de suas falas durante o primeiro debate, veiculado pela Band. Falando sobre a Cracolândia, ela disse que sua resposta para lidar com o problema é policiamento conjunto entre PM e GCM, e aproximar o estado e as Igrejas para “cuidar” dos dependentes químicos, uma receita já conhecida das casas de reabilitação ligadas a igrejas, que desatam denúncias de agressões e abusos.

6. Hasselmann se finge de defensora das mulheres, mas é uma reacionária anti-feminista

Hasselman em seu programa para a prefeitura de SP tem vários pontos em que demagógicamente fala em defesa das mulheres. Mas é uma conhecida reacionária, e não é supreendente que uma candidata que quer mais proximidade da Igreja com o Estado, seja contra a legalização do aborto, que mata milhares de mulheres negras e trabalhadoras todos os anos por procedimentos clandestinos.

Defensora das reformas e golpista notória, cumpriu um papel ativo na aprovação da Reforma da Previdência de Bolsonaro, que ataca as mulheres trabalhadoras e arranca seu direito de morrer sem trabalhar.

O programa de Hasselmann contra a miséria social que assola as mulheres trabalhadoras é baseado no “empreendedorismo social”. Segundo Diana Assunção, candidata à vereadora pela Bancada Revolucionária, “Hasselmann assume o programa ultraliberal dizendo que o Estado não irá garantir emprego, nem assistência de nenhuma forma, mas apenas “micro crédito” destinado a fomentar atividades como ‘venda de marmitas, costura, limpeza, salões de beleza’”.

7. Hasselmann quer que EaD siga nas escolas em seu mandato

O programa de Hasselmann tem 17 diretrizes em seu plano de governo. O primeiro e mais destacado é o plano para a educação. Dentre suas propostas, Hasselmann coloca uma certeza: O EaD veio para ficar.

Ela quer manter, oficializar e solidificar a precarização no ensino que governadores e prefeitos aproveitaram a pandemia para avançar. Hassselmann vê uma carga de 10% a 15% das aulas por vias remotas. Simplesmente um ataque brutal à professores e estudantes, aumentando o fosso entre o ensino privado e o ensino público e aumentando as consequências da desigualdade.

8. Seu programa fala em “ênfase nas exatas” para não dizer ataque às humanas

Por mais que Hasselmann tente mascarar em seu programa disponibilizado pelo TSE, sua postura é bem conhecida desde quando apoiou o Escola Sem Partido, e defendeu ataques aos professores e às ciências humanas. Se eleita, é sabido que Joice irá atacar a educação para que ela sim, imprimirá um sentido “doutrinador” das escolas, contra a educação sexual, e promovendo ataques aos professores e à esquerda, algo esperado de uma candidata que foi defensora ferrenha do Escola Sem Partido.

9. Joice Hasselmann quer mais GCM, e GCM armada até os dentes, além de jovens aprendizes de repressores

Em suas propagandas eleitorais, em seu programa e nas suas participações de debates online, Hasselmann já disse mais de uma vez que quer aumentar a quantidade de efetivos na GCM, e “equipa-los” melhor, com mais capacidade de repressão.

Seguindo a lógica da extrema-direita, quer aumentar do poder das forças policiais. E ainda faz demagogia, dizendo que seu programa de aumento da capacidade repressiva da GCM irá proteger mulheres e pobres. “Proteger” dos negros e negras que ela chama de “vagabundos” e que são as principais vítimas da polícia, uma instituição estruturalmente racista.

10. Hasselman diz ter rompido com Bolsonaro, mas aparentemente não rompeu com o bolsonarismo

Como é possível ver pelos outros 9 motivos listados, Hasselmann pode ter rompido com o bolsonarismo, mas não rompeu com sua agenda reacionária, misógina, racista e homofóbica, e de ataques econômicos aos trabalhadores e aos mais pobres. Ela, como boa golpista que é, defende o aprofundamento do autoritarismo no regime brasileiro, e um conjunto de pautas ultra liberais e ultra reacionárias.

Joice se apoia ainda em buscar a base de apoiadores de Bolsonaro, mesmo não sendo a candidata apoiada pelo presidente. DIaloga com seus votantes com sua verborragia reacionária e anti-trabalhadores, mulheres, negros e LGBTs.

Rompida com Bolsonaro, Joice Hasselmann não saiu do campo da extrema-direita e do que a política reserva de mais asqueroso como representantes dos capitalistas.




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