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IMPUNIDADE É 45
Rei das citações na Lava Jato, Aécio aparece em mais uma delação. Réu? Nunca.
Redação
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Mais uma vez Aécio Neves foi citado em delação premiada. Essa citação, curiosamente, é produto de uma ação promovida pelo próprio PSDB contra Dilma, porém o ex-presidente da Andrade Gutierrez resolveu falar não só de Dilma, mas também de Aécio. Para conforto do presidente do PSDB, esse processo corre nas mãos de Gilmar Mendes. Amigo do peito do tucanato que já lhe livrou de alguns inquéritos.

Em depoimento na ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, reeleita em 2014, o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo confirmou ter se encontrado naquele ano com o empresário Oswaldo Borges da Costa - ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) no governo de Aécio Neves (PSDB) - para tratar de doação para a campanha presidencial do tucano.

O executivo depôs no dia 19 de setembro perante o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, relator do processo neste tribunal presidido por Gilmar Mendes. Ao explicar sobre como eram feitas as doações eleitorais da empreiteira, Otávio também foi indagado sobre repasses a partidos e políticos. Ele afirmou que todas as doações eleitorais saíam do mesmo caixa da empresa e, em relação ao PSDB, disse que se encontrou com Borges da Costa.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo e a revista Veja, Borges da Costa foi citado pelo empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, Leo Pinheiro, da OAS, em sua delação como intermediário de propinas na construção da Cidade Administrativa, obra mais cara do governo Aécio - que custou R$ 1,2 bilhão. O ex-presidente da Codemig foi apontado como "operador" ou "tesoureiro informal" de Aécio, conforme as reportagens.

Na costumeira arbitrariedade da Lava Jato e outras operações do poder judiciário, o delator afirmou que no caso do PT era dinheiro de corrupção, mas que para o tucanato não. Era caridade ou algo do estilo se acreditarmos na versão informada à imprensa. Diz o empreteiro:"nenhum compromisso que levasse a uma doação... é... vinculada a obra, a projeto, não existiu isso. Não existiu isso". Campeão de citações na Lava Jato, Aécio exemplifica a arbitrariedade do poder judiciário que escolhe quem atacar, quem safar conforme os jogos políticos que este poder está jogando, primeiro para ajudar a impor o governo Temer para que este conduza os ataques contra a classe trabalhadora, como a PEC 241, mas também para processar Aécio quando lhe convier para outros fins, como por exemplo ajudar Alckmin na disputa tucana.

Hoje Aécio goza de plena impunidade. Sempre citado, nunca investigado.

Com informações da Agência Estado

 
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