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Milionários lideram gastos de campanha eleitoral
Virgílio Grasso
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João Doria (PSDB), eleito prefeito da capital paulista no primeiro turno, foi o candidato que mais gastou na primeira fase das eleições municipais 2016 entre os postulantes às prefeituras, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quem aparece em segundo é Roberto Claudio (PDT), que concorre ao segundo turno em Fortaleza. Em terceiro fica Pedro Paulo (PMDB), que não conseguiu avançar no Rio de Janeiro, onde a disputa será entre Marcelo Crivella (PRB) e Freixo (PSOL).

As informações constam da prestação de contas de campanha de cada candidato após o primeiro turno, englobando as doações recebidas e os gastos efetuados até dia 6 de outubro. Os dados ainda podem mudar, já que a data final para apresentar receitas e gastos é dia 11 de novembro.

Veja a lista completa dos campeões em cada estado a seguir:

SP: São Paulo - João Doria (PSDB) - R$ 14 milhões (Eleito 1º turno)

CE: Fortaleza - Roberto Cláudio (PDT) - R$ 7,20 milhões (Disputa 2º turno)

RJ: Rio de Janeiro - Pedro Paulo (PMDB) - R$ 7 milhões (Não foi ao 2º turno)

MG: Belo Horizonte - Rodrigo Pacheco (PMDB) - R$ 6,94 milhões (Não foi ao 2º turno)

BA: Salvador - ACM Neto (DEM) - R$ 5,201 milhões (Eleito 1º turno)

AM: Manaus - Artur Neto (PSDB) - R$ 4,58 milhões (Disputa 2º turno)

MT: Cuiabá - Emanuel Pinheiro (PMDB) - R$ 3,702 milhões (Disputa 2º turno)

MS: Campo Grande - Rose Modesto (PSDB) -R$ 3,23 milhões (Disputa 2º turno)

TO: Palmas - Carlos Amastha (PSB) - R$ 3,08 milhões (Reeleito)

PE: Recife - Geraldo Julio (PSB) - R$ 3,02 milhões (Disputa 2º turno)

PR: Curitiba - Gustavo Fruet - R$ 2,88 milhões (Não foi ao 2º turno)

AL: Maceió - Cícero Almeida (PMDB) - R$ 2,46 milhões (Disputa 2º turno)

SE: Aracaju - João Alves (DEM) - R$ 2,305 milhões (Não foi reeleito)

RS: Porto Alegre - Nelson Marchezan Junior (PSDB) - R$ 1,97 milhão (Disputa 2º turno)

GO: Goiânia - Vanderlan (PSB) - R$ 1,66 milhão (Disputa 2º turno)

RO: Porto Velho - Dr. Hildon (PSDB) - R$ 1,61 milhão (Disputa 2º turno)

PA: São Félix do Xingu - João Cleber (PPS) - R$ 1,458 milhão (Eleito)

PB: João Pessoa - Cida Ramos (PSB) - R$ 1,436 milhão (Não foi eleita)

RR: Boa Vista - Teresa Surita (PMDB) - R$ 1,259 milhões (Reeleita)

SC: Balneário Camboriú - Fabrício Oliveira (PSB) - R$ 1,15 milhão (Eleito)

MA: São Luís - Edivaldo Holanda Júnior (PDT) - R$ 1,06 milhão (Disputa 2º turno)

AP: Amapá - Clécio (Rede) - R$ 946,4 mil (Disputa 2º turno)

ES: Linhares - Guerino Zanon (PMDB) - R$ 773,6 mil (Eleito)

RN: Natal - Carlos Eduardo (PDT) - R$ 756,4 mil (Eleito 1º turno)

PI: Teresina - Firmino Filho (PSDB) - R$ 701,5 mil (Eleito 1º turno)

AC: Rio Branco - Eliane Sinhasique (PMDB) - R$ 218,2 mil (Não foi eleita)

Dos 37 prefeitos já eleitos para cidades com mais de 200 mil eleitores, 23 declararam ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) patrimônio de R$ 1 milhão ou mais — o Brasil tem 92 cidades com população nessa casa.

O prefeito mais rico da lista é Vittorio Medioli (PHS), de Betim (MG), que declarou bens no valor total de R$ 352.572.936,23. Medioli é dono de usinas e empresas de ônibus, além de dois jornais na cidade; um magnata "gestor". Em seguida vêm o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), com R$ 179.765.700,69, que se esforçou por se apresentar como "gestor, e não político", sendo parte da direita tucana; e o prefeito de Salvador (BA) ACM Neto (DEM), com R$ 27.886.721,62.

Além de São Paulo e Salvador, Natal e João Pessoa são as outras capitais com prefeitos milionários. Já os prefeitos de Rio Branco, Teresina e Boa Vista têm patrimônio abaixo de R$ 500 mil.

Os estados com mais milionários entre os prefeitos eleitos para as maiores cidades brasileiras são São Paulo e Minas Gerais. Onze dos 23 são de municípios paulistas e quatro, de cidades mineiras.

Como dissemos aqui, ao contrário do que diz o tucano Gilmar Mendes, presidente do TSE, que estas eleições tiveram a marca da "redução do financiamento privado", foram em verdade as eleições que como nunca beneficiaram os políticos milionários. Empresários da direita usaram não apenas suas máquinas eleitorais, mas também o dinheiro extraído da exploração dos trabalhadores para cacifarem-se como os novos carrascos dos trabalhadores nas prefeituras.

 
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