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RELATO
Primeiras notas sobre última assembléia de professores de MG
Flavia Valle
Professora, Minas Gerais
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Fui com esse cartaz na assembléia. Uma dirigente sindical da CUT quando viu começou a fazer piada. A demanda pelo "piso já" que lutamos em 2011 virou piada para dirigentes sindicais de nosso sindicato.

Há duas formas de tentar conter os trabalhadores nos marcos do que permite um regime dos ricos a serviço dos ataques dos capitalistas. Um é com a pura repressão e nenhuma diálogo como faz o PSDB como no Paraná e em São Paulo. Outra é cooptando suas direções sindicais como faz o PT em Minas Gerais.

Em nome das lutas dos professores desde 2011 a direção sindical assinou um acordo que traz conquistas porém muito aquém das necessidades de uma categoria que não viu nenhuma conquista desde 2011, apesar de toda nossa luta.

E a custo de não ter mobilizado a categoria esse ano para lutar por nossas demandas.

Quem esteve na assembléia viu que Beatriz, dirigente do sindicato e da CUT MG, falava a todo momentos dos professores que estão na categoria desde 2008. Hoje porém, junto a esses valorosos companheiros que somam no mínimo dez anos de profissão e de luta, há mais de 160 mil professores precarizados, em maioria jovens, que estão na categoria de 2011 para frente. Os 60 mil que Pimentel prometeu que assumam ate o fim de seu mandato são a minoria de uma realidade de precarização do trabalho que existe em nossa categoria.

A direção sindical faz o jogo do governo tentando naturalizar uma realidade de uma categoria precarizada e dividida.

Isso também apareceu na fala de uma dirigente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) que esteve no Paraná. Ela mandou "nosso" abraço aos professores do Paraná. Os professores não precisam de abraço. Precisamos de nossos direitos e de nenhuma precarização mais.

Apenas a unidade dos professores em todos os estados pode derrotar os projetos que não atendem nossos direitos, sejam eles do PT, do PSDB ou de qualquer outro partido da ordem. O PSDB para evitar isso coloca a polícia. O PT, as mesas de negociações. E a direção sindical de MG aceitou.

 
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