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ELEIÇÕES RIO
PSDB e PMDB declaram “neutralidade” nas eleições do Rio
Redação Rio de Janeiro
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Os partidos PSDB e PMDB declaram que não vão apoiar nenhum dos candidatos à prefeitura do Rio, e que vão se manter “neutros” frente á disputa eleitoral, já PSTU, PT e Rede declaram apoio nesta quarta ao candidato Marcelo Freixo (PSOL) que disputa a prefeitura do Rio com Marcelo Crivella (PRB).

O PSDB por meio de Aécio Neves, anunciou que o partido não irá apoiar a candidatura de Freixo, já que para ele a candidatura do PSOL “representa a negação daquilo que o PSDB acredita”, mas também não há identidade do PSDB com Crivella, o PMDB também declarou “neutralidade”, mas liberou seus filiados para apoiar qualquer um dos dois candidatos.

O PSTU declarou em nota que dará seu apoio ao Freixo, já que Crivella é um representante da burguesia e que o partido optou pelo voto crítico no candidato porque apesar das diferenças programáticas, em Freixo “se depositam as expectativas de mudança em nossa cidade”. Também em nota, o diretório municipal do PT no Rio de Janeiro declarou apoio à Freixo dizendo “apoiamos incondicionalmente e de forma unilateral a candidatura”, já que segundo eles Freixo se posicionou corretamente contra o golpe e seu projeto de cidade se aproxima com o proposto pelo candidato do PSOL. Apesar do apoio, que Freixo disse ser bem-vindo, o candidato afastou a possibilidade de participação de Lula na campanha.

Já a rede declarou pelo seu evento, com a presença de parlamentares como Randolfe Rodrigues e o vereador Jefferson Moura, um apoio à candidatura, mas Marina Silva ainda não se pronunciou. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, também anunciou apoio, mas o mas ainda não há apoio oficial do partido, Alessandro Molon (Rede) e Jandira Feghalli (PCdoB) já tinham declarado um possível apoio à Freixo desde agosto.

Para realmente defender ideias que sejam o oposto do PSDB é necessário desenvolver uma força anticapitalista que se enfrente com as patronais e seus partidos, que não só desrespeitam os votos de milhões como organizam ataques pela via do congresso e parlamento, bem como pela via do judiciário que também se prepara para aprovar diversos ataques aos direitos dos trabalhadores.

As eleições no Rio de Janeiro colocam hoje este desafio, como avançar contra os patrões e seus partidos superando a experiência do PT e sua conciliação de classes para efetivamente desenvolver um oposto verdadeiro as ideias do PSDB? Acreditamos que isso só pode se dar a partir da defesa de um programa abertamente anticapitalista.

 
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