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GOVERNO TEMER
A estreia de Marcela Temer no governo golpista
Jéssica Antunes

Em seu primeiro discurso desde a posse do seu marido Michel Temer em agosto a "bela, recatada e do lar" Marcela Temer é alçada agora à embaixatriz do novo programa social do governo ilegitimo o "Criança Feliz".

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A primeira dama fez hoje o seu primeiro pronunciamento no lançamento do programa social Criança Feliz ao lado do marido e seus ministros, agora embaixadora do Criança Feliz, Marcela Temer ficará responsável por divulgar o programa e promover eventos e reuniões com estados e municípios.

O programa Criança Feliz se baseia no programa gaúcho Primeira Infância Melhor, que foi criado em 2003 pelo então secretário de Saúde do governo do Rio grande do Sul, Osmar Terra, atual ministro do desenvolvimento social. O Programa lançado buscará atender crianças de até três anos com acompanhamento semanal de especialistas na residencia das famílias atendidas pelo Bolsa Família.

Em discurso rápido e de tom pausado, Marcela falou enquanto mãe "recatada e do lar" sobre a importância frente ao contexto de crise econômica, do trabalho voluntário - já que ela não será remunerada pela função, apesar de contar com todo aparato do Estado para o mesmo e sala especial, ao lado do gabinete do marido- "para sensibilizar e mobilizar setores da sociedade" afim de "mudar histórias de vida", ressaltando o papel que cabe as mulheres dentro do governo ilegitimo: filantropia.

Marcela ainda se coloca como defensora das brasileiras e brasileiros desde a gestação, para construir sua imagem de mãe responsável, como também sinalizar alinhamento com os setores conservadores que aponham o governo ilegitimo de Temer que se colocam contrários a legalização do aborto, intensificando ainda mais a opressão sobre a vida das mulheres da classe trabalhadora, muitas delas atendidas pelo Bolsa Família e agora também pelo Criança Feliz.

Sabemos muito bem o lugar que este governo reserva as mulheres, desde a escandalosa bancada de ministros expressamente machista, até o conteúdo das reformas defendidas como a da previdência, que só para dar um exemplo, se aprovada, vai fazer com que professoras levem 15 anos a mais para se aposentar. Para as mulheres menos direitos e mais incentivo ao trabalho voluntário, a mesma tentativa da campanha "Não fale de crise, trabalhe!". Não seremos o que a Veja e o governo golpista querem, lutaremos pelos nossos direitos nos inspirando na luta das mulheres polonesas contra proibição do aborto.

 
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