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GREVE DOS PROFESSORES
Professores de Macapá trancam prefeitura e acampam para exigir pagamento do piso salarial
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Da redação.

[Atualizado às 10h40] Ontem pela manhã, os professores [e servidores municipais da saúde] da rede municipal do Macapá no estado do Amapá, em greve há um mês, trancaram os portões da prefeitura da cidade. A reivindicação é o pagamento de 13% do piso salarial da categoria. A prefeitura de Clécio Luiz do PSOL, afirma que o governo não possui recursos para conceder aumento aos professores acima dos 4% oferecidos, que está abaixo da inflação oficial. Veja mais sobre a greve dos professores do Macapá e o governo do PSOL aqui e aqui.

Os professores trancaram com cadeados os portões da frente e das laterais da grade de proteção da prefeitura. O secretário municipal de Administração, Carlos Michel, e o subprefeito Claudiomar Rosa tentaram entrar no prédio, mas foram impedidos. Professores e servidores municipais da saúde em greve acamparam dentro da prefeitura. Faixas e cartazes foram colocados em frente a sede municipal. A entrada foi liberada por volta das 11h30m.

Em nota, a prefeitura afirmou que “continua aberta ao diálogo com todas as categorias que compõem a gestão municipal. Mas, não vai deixar de buscar caminhos legais para garantir o direito do servidor de acessar seu local de trabalho, a segurança do patrimônio predial do município e a reparação dos prejuízos financeiros aos cofres públicos causados por esse ato isolado, sem apoio da maioria das categorias e sem amparo legal”.

Segundo declaração do professor Roque D´Moraes ao jornal O DIA, “Estamos há duas semanas tentando uma mesa de negociação, mas o prefeito não nos recebe, ele alega que não tem nenhuma proposta para a categoria, além dos 4%. Há duas semanas estamos tentando uma mesa de negociação, também para serem discutidos outros pontos de pautas que são reivindicações como: a carreira do servidor, melhoramento na rede física, porque todos são sabedores que nossas escolas estão sucateadas”.

A greve que começou no dia 15 de abril, teve a contraproposta de 4% apresentada no dia 16 de abril pela prefeitura aos professores após uma sessão tumultuada e com discussões exaltadas na Câmara de Vereadores. Em 17 de abril, o movimentou chegou à adesão de 90%, segundo o Sinsepeap. Em maio, os servidores da saúde se somaram a greve, com suas próprias reivindicações salariais.

A prefeitura disse haver indisponibilidade financeira para arcar com os 13%. Em 2015, o orçamento da Educação representava R$ 201,00 milhões para arcar com as despesas das 80 escolas e 35 mil alunos matriculados. São gastos, mensalmente, R$ 11 milhões com folha de pagamento, o que, segundo a prefeitura, ao final de cada ano representa a metade do orçamento da Semed. Já a opinião do sindicato, expressa pelo professor Roque, é diferente. “Nós do sindicato fizemos uma vistoria nas contas da prefeitura e sabemos que tudo aumentou, o FUNDEB aumentou, o FPM aumentou e a arrecadação do município vem aumentando, o prefeito aumentou a taxa do lixo, do resíduo sólido, então, dinheiro tem, o que falta realmente é a boa vontade do prefeito”.

Até agora não temos conhecimento de qualquer declaração oficial da direção do PSOL e de suas correntes internas sobre esta nova situação política no Macapá. E ainda, em mais de um mês de greve dos professores da rede municipal na capital, há correntes que constroem o PSOL que nem ao menos se pronunciaram, sequer em nota, para demonstrar solidariedade à luta dos professores.

FOTO: Abinoan Santiago/G1

Link:

http://www.macapa.ap.gov.br/noticia.php?cod=2704

PMM diz “não” e professores mantém greve na rede pública - Jornal do Dia

 
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