Michel Temer, quem ocupou a presidência do Brasil depois do golpe institucional contra Dilma Rousseff, chega hoje à Argentina. Será recebido por Mauricio Macri na residência de Olivos.
Sua visita virá acompanhada de protestos e mobilizações contra a figura que encarna hoje o regime golpista no país vizinho.
Neste domingo, antes de viajar até a Argentina, Temer falou de sua relação com Macri. Assinalou que “o pensamento de Macri é muito coincidente com o que nós temos. Pensamos da mesma maneira. Isso vai facilitar muito as coisas”.
O governo de Temer impulsiona uma política aberta de ajustes nesse país, em função dos interesses do grande capital. Nas entrevistas que concedeu declarou que a recuperação da economia brasileira “levará um tempo” mas que “em meados do próximo ano” haverá uma recuperação.
Manifestantes de diferentes organizações políticas e sociais repudiaram a visita de Temer na porta da Quinta de Olivos.
Fotografía: Fernando Massobrio/La Nación
Fotografía:Analía Garelli/ Telam
Os protestos contra a visita do presidente brasileiro ocuparão parte da agenda do dia de hoje, marcando o repúdio que existe ao golpe institucional no país vizinho.
Desde as 13h diversas forças se mobilizam no microcentro portenho. Entre as mesmas estarão o PTS (Partido de los Trabajadores Socialistas) e o PO (Partido Obrero), forças integrantes da Frente de Izquierda y de los Trabajadores. Desde as 17h haverá outra mobilização na Praça de Maio.
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