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CAMPANHA DO MRT
Candidaturas do MRT pelo PSOL, uma novidade que envolve milhares de vozes anticapitalistas
Redação

São 5 candidaturas, sendo 4 mulheres. 4 professores e 1 trabalhadora da USP enfrentando o sistema com a política de que todo político ganhe igual a uma professora. Diana, Magrão, Maíra, Cacau e Flávia, são representantes de um movimento de milhares que também são #UmaVozAnticapitalista.

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Das mais de 700 vozes nos 5 lançamentos locais a uma campanha que envolveu milhares de trabalhadores e jovens e contou com apoios de peso entre intelectuais e militantes da esquerda.

Na capital de São Paulo, mais de 300 vozes anticapitalistas compareceram no lançamento da Diana Assunção.

Desde o começo da campanha foi expressiva a participação dos trabalhadores efetivos e terceirizados da USP, que foram os grandes protagonistas da campanha, junto aos colegas de trabalho, amigos e familiares.

Terceirizadas da Odonto (USP)

É impossível sintetizar num artigo todas as iniciativas que protagonizaram, que tornaram a campanha enormemente presente na região oeste da cidade, com carreatas onde se escutava o jingle feito por André Woong, panfletagens, churrascos e reuniões nos bairros.

Churrasco com trabalhadores da USP

Na região oeste também foram enviadas milhares de cartas pelo Correio. Em cada uma dessas atividades e durante toda a campanha se expressou a rede de centenas de terceirizados que participaram junto à Diana de diversas lutas na USP, que também se transformaram em livro.

Professores e secundaristas da região também se destacaram, assim como os da Zona Norte da cidade. Na Zona Leste, o ponto alto foi o Sarau Anticapitalista. Metroviários também foram linha de frente na campanha, bem como bancários em meio à greve da categoria, que Diana prestou solidariedade. A campanha ganhou muito apoio entre intelectuais, como Ricardo Antunes, Jorge Grespan, Bia Abramides, Claudia Mazzei, Renata Gonçalves, Antônio Rago, Henrique Carneiro, Rodrigo Ricupero, Ivana Jinkings e outros. Artistas também apoiaram, como o músico André Woong que fez o jingle da campanha, a cineasta Juliana Rojas, a escritora Caroline Rodrigues e outros. Foi notável a quantidade de mulheres que se reconheceram na campanha da Diana, expressando o terreno conquistado com sua luta e elaborações feministas. Recebemos também muitos apoios de militantes de correntes da esquerda, além dos intelectuais já citados, como o deputado estadual Carlos Giannazi, diversos militantes do PSOL, do MAIS e de um amplo espectro de esquerda independente. Dezenas de estudantes da USP, com a Juventude Faísca à frente, também se mobilizaram ativamente na campanha, sendo fundamentais nas panfletagens massivas pela cidade. Mas nossa campanha também se fez presente nas fábricas, com panfletagens na Colgate, Osasco e outras.

Panfletagem na fábrica da Colgate

Em Campinas (SP), mais de 150 no lançamento de Danilo Magrão, como mostramos neste artigo e vídeo com os melhores momentos.

Esteve presente uma importante delegação de professores e estudantes, que durante a campanha levaram a campanha de forma massiva pela cidade. Na região industrial da cidade, onde Magrão e a maioria dos apoiadores dão aula e onde foi o lançamento, houve uma enorme campanha militante casa a casa e uma grande mobilização de secundaristas que às dezenas mandaram seus apoios como fez o Lucas. Na Unicamp a campanha mobilizou dezenas de estudantes e fechou com força em uma mesa que reuniu mais de 120 contra a Reforma no Ensino Médio, um dos mais brutais ataques à educação do governo Temer. Foi da Unicamp também que a candidatura recebeu o importante apoio de intelectuais como Ricardo Antunes, Plinio de Arruda Sampaio Jr e Rui Luis Rodrigues. Trabalhadores da MABE, fábrica ocupada recentemente onde Magrão deu seu apoio ativo, também se tornaram apoiadores da campanha fortalecendo a proposta de uma lei que impeça as demissões, especialmente em momentos de crise.

A campanha de Magrão contou com uma forte campanha militante de jovens e trabalhadores foi sintetizada pelo rap de Alice Silva como música tema da #VozAnticapitalista em Campinas.

Uma candidatura anticapitalista em Santo André: A campanha da candidata Maíra Machado teve início com uma atividade que reuniu cerca de 100 pessoas em Santo André, entre mulheres, LGBTs, estudantes da Fundação Santo André, trabalhadores industriais, garis e professores da rede pública.

Foi uma campanha bastante ligada à educação pública, às universidades da região como a Federal do ABC e Fundação Santo André, em diálogo direto com estudantes da universidade e professores. Tendo a partir dessa estrutura na qual a candidata é formada conseguido apoios importantes como o da Professora Lívia Cotrim, Ivan Cotrim e Antônio Rago, além do apoio do MAIS Santo André.

Também nas fábricas da região como a Firestone, Pirelli, entre outras, a campanha da Maíra chamou a atenção dos operários e operárias que sofrem com as demissões e o trabalho precário. Com uma grande participação de juventude e trabalhadores da região que se reuniram em torno do Comitê Anticapitalista, participando das panfletagens e atividades, foi possível um grande alcance regional da campanha que defende as ideias anticapitalistas concentradas na figura da candidata.

Na capital do Rio de Janeiro, a campanha da Carolina Cacau foi construída, a partir do lançamento que reuniu cerca de 100 pessoas, por um amplo setor de juventude que logo nos primeiros momentos da candidatura já se propuseram a levar suas propostas para a cidade, eles também estiveram presentes junto aos trabalhadores, mulheres, negros e negras e LGBTs que compareceram no lançamento da campanha, tendo entre os presentes professores que foram protagonistas da greve dos trabalhadores da educação da rede estadual contra a precarização, péssimas condições de trabalho e falta de estrutura das escolas e também estudantes da UERJ que construíram uma greve de 5 meses contra os ataques do Governo do PMDB contra a educação pública.

O impressionante apoio que a Cacau recebeu entre os garis, muitos dos quais a conheceram lado a lado nas últimas greves da categoria, foi um dos pontos mais altos da campanha.

A candidatura recebeu também da UERJ o importante apoio de intelectuais como Marco José, professora do Serviço Social, Lia Rocha, professora de sociologia e presidente da Asduerj - Associação dos Docentes da UERJ, Elaine Rossetti Behring, professora do Serviço Social, Felipe Demier, professor de Serviço Social e militante da Nova Organização.

Em Contagem (MG), 60 estiveram com Flávia Valle, como mostra esse artigo e vídeo do lançamento. Foi destacável a presença de trabalhadores, em especial da indústria e muitos jovens. A campanha contagiou tanto que fizeram um almoço de reta final com mais de 80 pessoas, com setores novos, como uma importante delegação de secundaristas e professores municipais onde Flávia dá aula, a Escola Estadual Helena Guerra, onde houve uma importante paralisação e uma emocionante aliança entre estudantes e professores, como mostra o vídeo que está viralizando no Esquerda Diário que fez a cobertura do dia de luta. Uma importante rede de professores que estão em luta contra os ataques de Temer a educação apoio a candidatura de Flavia Valle. Também não faltou disposição e debate para fortalecer a luta pelo direito das mulheres contra o machismo e o capitalismo.

Nossa campanha praticamente não teve recursos financeiros, mas contou com uma energia inesgotável de cada uma dessas vozes anticapitalistas, que agora vão se expressar nas urnas, mas vamos seguir mobilizando em cada luta concreta que temos pela frente.

Uma campanha que ligou as batalhas concretas à luta anticapitalista

Cada um dos candidatos do MRT levantou programas bastante concretos para responder aos anseios mais urgentes dos trabalhadores, das mulheres, dos negros, dos LGBT e da juventude. Foram aqueles que defenderam que todo político ganhe como uma professora, uma proposta que dialoga profundamente com a crise de representatividade que vivemos e aponta uma nova forma de fazer política, sem privilégios, mostrando como a política deve ser tomada pelos trabalhadores. Também levantaram propostas como a de uma lei que impede as demissões para que famílias não fiquem na rua enquanto os capitalistas continuam lucrando, o combate à precarização do trabalho e a necessidade de incorporação de todos os terceirizados sem necessidade de concurso, a taxação das grandes fortunas para financiar educação, garantindo creches para toda a demanda existente, a defesa dos serviços 100% públicos para que saúde, educação, transporte e moradia sejam direitos e não mercadoria na mão dos grandes empresários e mafiosos, e medidas para combater a violência contra as mulheres e LGBTs e o racismo que também se expressa profundamente na violência policial.

No entanto, diferente da maioria da esquerda, apresentou essas lutas como parte de uma batalha mais profunda, desde uma perspectiva anticapitalista, colocando abertamente a defesa de um governo dos trabalhadores.

A batalha por uma alternativa política à esquerda do PT e de combate consequente à direita e os golpistas, com o Esquerda Diário e os vídeos como carro chefe

Diana se destacou pelas denúncias que protagonizou contra a censura à esquerda, contra o golpista Temer, o empresário direitista Dória, com um vídeo e um artigo que alcançaram centenas de milhares, mas também combateu frontalmente Russomano, Marta, mas sempre também se delimitando do PT, como fez com Haddad. Diana também enfrentou Holyday, expressão da “nova direita”, o MBL.

A campanha de Danilo Magrão foi marcada pela mobilização contra o governo ilegítimo de Temer nos atos com grande composição de juventude na cidade. Sua candidatura se colocou sempre e abertamente contra o golpe, mas de maneira independente do PT e também esteve presente na denuncia dos ataques quando a tocha olímpica passou por Campinas.

As vozes anticapitalistas de Campinas se colocaram para lutar pelo direito à vida das LGBTs nas duas edições da Parada LGBT na cidade. A forte batalha contra a emenda da opressão que se deu ano passado se expressou na campanha por uma escola sem Frota e as diversas propostas.

Maira se apresentou como alternativa aos políticos burgueses regionais, combatendo os principais, como Aidan (PSB), Carlos Grana (PT), e Paulinho Serra (PSDB). Ficou bastante conhecida por sua defesa de que todo político ganhe igual uma professora, em defesa dos trabalhadores, que padecem com o desemprego que atinge níveis altíssimos na região, em defesa das mulheres, dos negr@s e dos LGBTs e de que a crise não chegue à mesa dos trabalhadores.

Carolina Cacau é professora da rede estadual carioca, tendo como centralidade da campanha a questionamento dos privilégios dos políticos desafiando-os a ganharem o mesmo salário que ela, mas também a viverem como os trabalhadores do Rio de Janeiro que gastam grande parte do seu dia nos transportes públicos da cidade que são insuficientes, caros, privatizados que mantêm uma máfia de empresários lucrando. Se colocando contrária ao projeto de escola sem partido, que visa acabar com o debate de gênero e sexualidade na escola e colocar uma mordaça nos professores, na luta contra o extermínio da população negra nas favelas e periferias da cidade e pelo direito das mulheres ao seu próprio corpo e contra qualquer tipo de opressão e exploração. Toda campanha foi marcada pela mobilização contra o governo ilegítimo de Temer nos atos e de de maneira independente do PT.

Combatendo a direita reacionária que tomou o poder por um golpe institucional no nosso país, a campanha de Flavia Valle esteve à frente dos atos unificados pelo Fora Temer em Contagem e Belo horizonte somando forças com a juventude contra o governo golpista e em defesa da educação, partindo de uma exigência às Centrais Sindicais de que rompessem com a paralisia para construir a luta efetiva contra o golpe nas ruas e na greve geral.

A vitoriosa luta dos trabalhadores da Urb Topo, terceirizados da Vallourec, na qual Flávia esteve presente colocando sua candidatura para fortalecer a luta, mostrou que uma candidatura independente dos patrões pode se colocar na linha de frente da defesa dos interesses dos trabalhadores. Lutar contra o privilégio dos políticos ganhando como uma professora para estar ao lado dos trabalhadores, é possível fazer política diferente também em Minas Gerais.

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