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GOVERNO TEMER
Marta Suplicy atribui sua queda nas pesquisas por causa do "agenda maldita" de Temer
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

Agora membra do partido golpista, Marta chora o leite derramado por estar vinculada ao "partido dos ajustes", e atribui sua queda nas pesquisas à ataques de Temer.

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A candidata a prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, chegou a culpar "a agenda maldita" do governo golpista Michel Temer por sua queda nas pesquisas. Para ela, a sua imagem ligada ao atual presidente e ao "pacotes de maldades" são os responsáveis. De acordo com a staff da candidata, a mesma afirmou que ’’Todo dia é uma noticia ruim’’.

Por sua vez, os ministros do PMDB já vislumbram o desgaste para o planalto caso Marta chegue atrás de Haddad no final do primeiro turno das eleições municipais de São Paulo.

De certa forma, "chorando pelo leite derramado", Marta percebe que os ataques anunciados contra os trabalhadores pelo governo golpista de Michel Temer está afetando em alguma medida as candidaturas do PMDB nas eleições de 2016. Frente a crise do regime que se aprofunda com o golpe institucional, este fator demonstra a atual crise orgânica pelo qual passa o país, onde os trabalhadores e demais setores populares da sociedade seguem sem aceitar estas medidas impopulares e os partidos da ordem não conseguem dar uma resposta à crise colocada.

Frente à esta crise, que em menor medida agora se expressa na candidatura da golpista vira-casaca Marta Suplicy, esta "crise nas alturas" no principal partido golpista, mostra o espaço que se abre com a possibilidade de mobilizar os trabalhadores e demais setores populares da sociedade contra estas medidas impopulares de Temer.

Ao mesmo tempo que existe um enorme descontentamento por conta destas medidas impopulares contra Temer é fato que as centrais sindicais como a CUT e CTB, assim como os movimentos sociais como MST, estão alimentando a passividade dentro da classe trabalhadora.

Este descontentamento que começa aparecer nos trabalhadores e demais setores populares da sociedade por conta destas medidas impopulares, pode fazer com que o PMDB perca posições importante nas eleições de 2016, como por exemplo com a queda de Marta nas pesquisas. Apesar da base aliada de Temer ter afirmado que só vai passar a reforma da previdência depois do segundo turno das eleições municipais, a pressão que setores do PSDB que querem que os ataques sejam aplicados imediatamente acaba por deixar os PMDBistas preocupados.

Por sua vez, a Marta Suplicy sofre as consequências por conta da sua política oportunista em sair do PT para ir pro PMDB golpista. De acordo com a Marta, ela saiu do partido porque o PT optou reeleger Fernando Haddad ao invés de lançar sua candidatura. Por trás deste argumento, mostra que ela é mais uma política carreirista que o PT abrigou em suas fileiras que "pulou do barco" ao ver o partido afundando em sua crise.

Num momento de crise econômica capitalista o período eleitoral não pode estar desvinculado da denuncia do golpe orquestrado pelo PMDB, também do regime e seus candidatos. É um momento que tem ser usado para preparar para as próximas lutas que virão, assim como colocar a necessidade para os trabalhadores de uma greve geral para por abaixo este governo. Neste sentido, é por isso que lançamos a candidatura da Diana Assunção do MRT pelo PSOL para vereadora de São Paulo. Mais do que nunca é necessário busca erguer uma força social dos trabalhadores, independente de todos os setores da classe dominante, da direita, dos golpistas e do PT, para responder a crise econômica e política que o país está passando. Para erguemos esta força social, é necessário sermos milhares de vozes anti-capitalistas e termos candidaturas que represente as lutas e a insatisfação da classe trabalhadora contra este regime.

 
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