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LAVA-JATO
Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo viram réus na Lava-Jato
Valéria Muller

A senadora e o ex-ministro são acusados de pedir e receber R$ 1 milhão desviado de esquema da Petrobrás, que teria sido usado na campanha eleitoral de Gleisi.

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O Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu esposo Paulo Bernardo, que foi ministro dos governos Lula e Dilma. A denúncia é feita com base nas delações premiadas de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.

Segundo a denúncia da PGR, o repasse de R$1 milhão foi feito em quatro parcelas através de empresas de fachada de Alberto Youssef, que eram contratadas pela Petrobrás. Além deles, o empresário Ernest Kugler Rodrigues também é citado no esquema e passou à condição de réu. Na Petrobrás o dinheiro era liberado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal, que buscava o apoio de Gleisi e Paulo Bernando para se manter no cargo.

Tendo sido aceita a denúncia pelo STF, passa-se à fase de coleta de provas e depoimentos, tanto da defesa quanto da acusação. Além do relator da Lava Jato, Teori Zavascki, os ministros que decidiram, por unanimidade, aceitar a denúncia foram Dias Toffoli, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

Todos os acusados negam as acusações. Primeira senadora a se tornar ré na Lava Jato, a petista Gleisi Hoffmann disse em sua defesa que os depoimentos nos quais se baseia a denúncia são contraditórios. O advogado dela, Rodrigo Mudrovitch, além de apontar a contradição entre as delações, acrescentou que os delatores podem "se dar ao luxo" de mudar de ideia durante o processo.
Muito mais do que mudar de ideia ao longo dos processos, as delações premiadas permitem que alguns criminosos sejam perdoados, com a condição de entregar outros. É a legalização da impunidade, disseminada justamente por uma suposta operação "contra a corrupção".

 
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