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ELEIÇÕES SP
Ministério Público pede a cassação da candidatura de Doria
Redação

Abuso de poder, envolvendo negociação de secretarias no governo Alckmin, é o motivo apontado pelo MP

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A informação foi divulgada nesta terça-feira na coluna de Natuza Nery, da Folha de São Paulo.

“O Ministério Público pediu à Justiça Eleitoral nesta segunda (26) a cassação do registro da candidatura de João Doria (PSDB), um dos líderes na corrida pela Prefeitura de São Paulo, por abuso de poder político. A ação também acusa Geraldo Alckmin de ter usado a máquina estadual a favor do afilhado. O promotor José Carlos Bonilha, responsável pelas eleições na capital, sustenta que o governador nomeou um secretário em troca de apoio a Doria. Não há prazo para o julgamento da ação.”

A investigação já vem ocorrendo a semanas. No dia seis de setembro, o MP já havia enviado um oficio à Procuradoria-Geral de Justiça, em que questionava nomeações para a secretaria do meio ambiente e turismo. O MP pediu, na época, esclarecimentos ao governo Alckmin sobre uma “eventual oferta de secretarias de Estado a agremiações políticas”.

As acusações partiram, inicialmente, de integrantes do próprio PSDB. Na época das prévias, Goldman e Aníbal acusaram Doria de comprar votos nas prévias tucanas, oferecer comida e até promover churrasco para militantes do partido na capital paulista. Goldman afirmou que várias vans transportaram militantes do PSDB no dia da votação e que o empresário chegou até a comprar votos com dinheiro e benefícios para militantes. O tucano entregou três volumes de documentos, com registros fotográficos e matérias de jornais que registraram a confusão e algumas das irregularidades.

Ricardo Salles, integrante do PP e do movimento Endireita Brasil, foi nomeado secretário depois que o PP anunciou apoio à campanha de Doria. Na ocasião, o governo Alckmin afirmou que não havia relação entre a administração pública e a “lógica eleitoral” e que a escolha de secretários seguia “critérios técnicos”.

 
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