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LAVA JATO
Seguindo promessa de Moraes em Ribeirão, Lava Jato prende Palocci hoje
Redação
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Causou polêmica a declaração do ministro da justiça em campanha eleitoral em Ribeirão Preto. No reduto eleitoral do petista, o tucano afirmou ontem que a Lava Jato ia ter surpresas essa semana. Jogando por terra qualquer presunção de independência daquelas forças judiciais golpistas em relação a seu ministério. Não demorou a novidade. Palocci, influente na importante cidade do interior paulista onde foi feito o anúncio foi preso nessa manhã.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato nesta segunda-feira, 26. O ex-ministro Antonio Palocci foi preso.

A Receita Federal dá apoio à ação. As equipes policiais estão cumprindo 45 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão, 3 mandados de prisão temporária e 15 mandados de condução coercitiva.

Nesta fase da operação Lava Jato são investigados indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda com o comando da principal empreiteira do país. Segundo informa a grande mídia, a Polícia Federal, alega que o ex-ministro investigado teria atuado diretamente como intermediário para recebimento de valores perante o Grupo Odebrecht.

O nome “Omertà” dado à investigação policial é uma referência a origem italiana do codinome que a construtora usava para fazer referência ao principal investigado da fase (“italiano”), bem como ao voto de silêncio que imperava no Grupo Odebrecht que, ao ser quebrado por integrantes do “setor de operações estruturadas” permitiu o aprofundamento das investigações. Além disso, remete a postura atual do comando da empresa que se mostra relutante em assumir e descrever os crimes praticados

A lista da Odebrecht, rapidamente ocultada por Sérgio Moro, inclui políticos de todas plumagens políticas do país, Serra, o prefeito do PMDB do Rio Eduardo Paes e numerosos governadores.

A arbitrariedade da Lava Jato mostrasse no anúncio prévio e eleitoral de Moraes, na impunidade de tucanos e outros golpistas e nos métodos de prisão por "convicção" e militância jurídica para acabar com a conquista burguesa do habeas corpus tal como contido nas 10 medidas do MPF (supostamente) contra a corrupção. Se garantias civis como essas são excluídas na relação com poderosos isso irá aumentar e muito a legitimidade para ilegalidades que as polícias e o poder judiciário fazem contra os negros e pobres no país e se voltarão contra a classe trabalhadora.

Publicaremos ao longo do dia os desdobramentos dessa nova operação da Lava Jato.

 
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